sábado, 30 de julho de 2016

Como posso saber se o que sinto é amor verdadeiro?

Uma guia para conhecer as etapas do enamoramento e diferenciar cada tipo de sentimento
É muito fácil confundir o amor com os sentimentos de prazer e fascínio que uma pessoa desperta em nós, e terminar, assim, fazendo promessas e entregas de amor quando ainda não estamos preparados para isso.
Felizmente, ciências modernas como a psicologia e a bioquímica já podem ajudar os apaixonados a entenderem melhor seus sentimentos. Com base nos dados destas ciências, podemos dizer, desde já, que amor à primeira vista não existe. Toda relação de casal, por se tratar do encontro entre duas pessoas, passa por diversas etapas, até chegar, algumas vezes, ao amor.
Identificar em que etapa do relacionamento você está o ajudará a saber também que tipo de opção lhes convém mais e como orientar sua relação rumo à conquista do amorverdadeiro.
As etapas do amor
O relacionamento de um casal passa por diversas etapas, que podem ser identificadas como: enamoramentopaixão ou atração; etapa romântica ou do “eu te amo”; e, finalmente, o amor.
O enamoramento
É a etapa cor-de-rosa, na qual duas pessoas se sentem fortemente atraídas e fascinadas uma pela outra. Estas sensações são tão fortes e prazerosas, que muitos casais acham que isso já é amor.
No entanto, a atração que une os apaixonados não é outra coisa a não ser o efeito de substâncias chamadas feromônios, que, além de alterar nossos sentidos e fazer-nos sentir grande atração e paixãodiante do mais mínimo contato com a outra pessoa, nos fazem acreditar que não poderíamos ser felizes com mais ninguém.
Ou seja, a atração física é tão forte, que a mente também fica meio congelada e fascinada. Por isso, os apaixonados não enxergam os defeitos dos seus parceiros, e inclusive duvidam que possam tê-los. Tudo parece perfeito.
A esta falta de objetividade se une o fato de que os enamorados, se não mentem sobre eles mesmos, pelo menos escondem seus erros e exageram suas virtudes, pois desejam conquistar o outro a qualquer preço, já que lhe proporciona tão gratas sensações.
Em resumo, o enamoramento é uma fase na qual prevalece o prazer, mas se carece de realismo, pois não sabemos ainda como a outra pessoa realmente é. De fato, durante apaixão, o que amamos do outro não é o que ele é, mas o que sua companhia, seus detalhes, seu toque produzem em nós.
Estas sensações são passageiras, pois o efeito dos feromônios dura, no máximo, 3 anos. Se, durante esse tempo, o casal não se deu a oportunidade de dialogar muito e esforçar-se por conhecer a realidade do outro, ao invés de se dedicar somente a encontros repletos de carinho, mas com pouco conteúdo, o relacionamento tende a acabar.
Se, além disso, o casal tem relações sexuais durante esta etapa, o efeito entorpecedor dos feromônios se duplicará, criando uma sensação fictícia de intimidade. O enamoramentonão é a melhor etapa para a entrega que a vida sexual e matrimonial exigem.
Etapa romântica ou do “eu te amo”
Na fase romântica, o casal começa a compartilhar mais e, portanto, a conhecer-se melhor. Ao ir entrando no mundo da outra pessoa, dos seus gostos, ideias, características, habilidades etc., começam a surgir elementos que realmente nos atraem na pessoa, e não somente em seu corpo. Começamos a curtir aquilo que a pessoa é, e não unicamente o que ela causa em nós.
Algumas das características que descobrimos no parceiro são reais. Podemos já ver alguns defeitos, mas também pode haver ainda muita fantasia ou idealização (amar os sonhos que o outro desperta em mim). Por isso, é importante recordar que, nesta fase, estamos apenas começando a conhecer a outra pessoa.
Junto à paixão dos feromônios, na fase romântica surge a ternura, que busca chegar ao profundo da outra pessoa, para fazê-la sentir-se bem.
Contudo, a etapa romântica ainda não é o amor. Ainda não conheço a outra pessoa tão bem como para entregar-lhe as chaves da minha casa ou a senha da minha conta bancária. Se isso é assim, então é sinal de que ainda não estamos prontos para uma entrega total, como a que supõe a sexualidade ou o casamento.
O amor
amor não é o arrebato cego e apaixonado dos enamorados. Tampouco é a idealização dos românticos. O amor é a união íntima, a confiança profunda e o desejo de buscar em tudo o bem da outra pessoa.
Este sentimento surge quando se conhece o parceiro e se é feliz com o que se sabe dele. Então, nasce um impulso confiado de dar tudo de si e de receber tudo o que o outro é, para formar um “nós”.
Em outras palavras, no amor, a confiança e a generosidade são os elementos chaves e se relacionam mutuamente: porque confiamos, desejamos entregar generosamente toda a nossa vida. Mas não se pode chegar à confiança sem o conhecimento mútuo.
Por isso, podemos dizer que o amor é composto por 4 elementos:
1. Conhecimento
Conhecer-se significa pelo menos que: sei de onde você vem e aonde vai; sei como você reage quando está cansado, com raiva, sob estresse ou contente. Conheço grande parte dos seus defeitos e qualidades. Conheço seus valores, que são os meus também. E sei que você não é perfeito.
2. Aceitação
Admiro o que você é. Gosto da sua aparência física e do seu jeito de ser. Entre todas as pessoas que me atraem, escolhi você. Não espero que você mude para amá-lo. Ainda que você não mude, eu o amo assim mesmo.
3. Confiança
Sei que, em nenhum momento, você quer me prejudicar. Posso lhe confiar minha saúde, meu dinheiro, meu futuro, porque sei que você quer cuidar de mim.
4. Desejo de entrega
Ver você feliz me satisfaz. Conheço suas aspirações e estou disposto a apoiá-las. Ofereço tudo de mim para buscar seu bem, tanto material como sexual e emocional. Estou disposto a usar todas as minhas energias para acompanhá-lo, compreendê-lo e servi-lo, ainda quando isso exija de mim renúncia e sacrifício.
Para quem tem fé, é claro que não há melhor definição de amorque a que Jesus nos deu: “Não há amor maior que dar a vida pelos seus amigos” (cf. João 15, 13). Assim, o amordeixa de ser somente um sentimento e se torna uma ação permanente de autodoação e entrega pelo bem do outro.
Em um casal, nem sempre os dois chegam juntos ou ao mesmo tempo a desenvolver este tipo de amor. Se, depois de um período, um dos dois, ou os dois, não progridem até alcançar este amor de entrega, é porque não estão preparados para um casamento.
amor precisa ser alimentado permanentemente. Por isso, o fato de duas pessoas se casarem amando-se não significa que sua felicidade está garantida. Cada um precisa se esforçar por cuidar e evoluir na entrega, na confiança, no conhecimento mútuo e na aceitação do outro.
Fonte: http://pt.aleteia.org/2014/05/22/como-posso-saber-se-o-que-sinto-e-amor-verdadeiro/

terça-feira, 19 de julho de 2016

Quais são algumas formas modernas de idolatria?


Todas as várias formas de idolatria moderna têm uma coisa em seu núcleo: o eu. A maioria das pessoas já não se curvam a ídolos e imagens. Em vez disso, adoramos no altar do deus de si mesmo. Este tipo de idolatria moderna assume várias formas.
Em primeiro lugar, adoramos no altar do materialismo, que alimenta a nossa necessidade de construir nossos egos através da aquisição de mais “coisas”. Nossas casas estão cheias de toda espécie de bens. Construímos casas cada vez maiores, com mais armários e espaço de armazenamento, a fim de abrigar todas as coisas que compramos, muitas das quais nem terminamos de pagar ainda. A maioria das nossas coisas tem uma “obsolescência planejada”, tornando-se inútil brevemente, e por isso consignamo-as para a garagem ou outro espaço de armazenamento. Então, apressamo-nos para comprar o item, equipamento ou roupa mais nova e da moda, e todo o processo recomeça. Esse desejo insaciável por mais, melhores ou mais novas coisas é nada mais do que cobiça. O décimo mandamento nos diz para não nos tornarmos vítimas de cobiça: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo” (Êxodo 20:17). Deus sabe que nunca seremos felizes se nos entregarmos aos nossos desejos materialistas. O materialismo é a armadilha de Satanás para manter o foco em nós mesmos e não em Deus.
Em segundo lugar, adoramos no altar do nosso próprio orgulho e ego. Isso muitas vezes toma a forma de obsessão com carreiras e empregos. Milhões de homens – e um número crescente de mulheres – gastam 60-80 horas por semana no trabalho. Mesmo nos fins de semana e durante as férias, os nossos laptops estão cantarolando e nossas mentes estão girando com pensamentos de como tornar as nossas empresas mais bem-sucedidas, como obter essa promoção, como obter o próximo aumento, como fechar o próximo negócio. Enquanto isso, nossos filhos estão super carentes de atenção e amor. Enganamo-nos ao pensar que estamos fazendo isso por eles, para dar-lhes uma vida melhor. Mas a verdade é que estamos fazendo isso por nós mesmos, para aumentar a nossa auto-estima ao aparecer mais bem sucedido aos olhos do mundo. Isso é tolice. A admiração do mundo e todos os nossos trabalhos e realizações não serão de nenhuma utilidade para nós depois da morte porque essas coisas não têm valor eterno. Como o Rei Salomão colocou: “Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e destreza; contudo, deixará o seu ganho como porção a quem por ele não se esforçou; também isto é vaidade e grande mal. Pois que tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho, desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade” (Eclesiastes 2:21-23).
Em terceiro lugar, idolatramos a humanidade e, por extensão, a nós mesmos, através do naturalismo e do poder da ciência. Isso nos dá a ilusão de que somos senhores do nosso mundo e constrói a nossa auto-estima a proporções divinas. Rejeitamos a Palavra de Deus e Sua descrição de como Ele criou os céus e a terra, e aceitamos o absurdo da evolução e naturalismo. Abraçamos a deusa do ambientalismo e nos enganamos por pensar que podemos preservar a terra indefinidamente, apesar de Deus ter declarado que a terra tem uma vida útil limitada e vai durar apenas até o fim dos tempos. Naquele momento, Ele irá destruir tudo o que Ele tem feito e criará um novo céu e nova terra. “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3:10-13). Como esta passagem tão claramente afirma, nosso foco não deve estar em adorar o meio ambiente, mas em viver uma vida santa, esperando ansiosamente pelo retorno de nosso Senhor e Salvador. Somente Ele merece adoração.
Finalmente, e talvez o mais destrutivo, adoramos no altar do auto-engrandecimento ou da auto-realização ao ponto de excluir a todos os outros, juntamente com as suas necessidades e desejos. Isso se manifesta na auto-indulgência através do álcool, drogas e alimentos. Os que moram em países ricos têm acesso ilimitado ao álcool, drogas (o uso de medicamentos de prescrição – ou medicamento controlado- é o mais alto que já existiu, até mesmo entre as crianças) e alimentos. Isto leva à obesidade, diabetes e outros problemas. O auto-controle do qual precisamos tão desesperadamente é rejeitado em nosso desejo insaciável de comer, beber e nos medicar mais e mais. Resistimos qualquer esforço para refrear nossos apetites, e estamos determinados a nos tornar o deus de nossas vidas. Essa mentalidade tem sua origem no Jardim do Éden, onde Satanás tentou Eva a comer da árvore com as palavras “sereis como Deus” (Gênesis 3:5). Este tem sido o desejo do homem desde então — ser Deus. Este culto de si mesmo é a base de toda a idolatria moderna.
Toda essa idolatria de si mesmo tem em sua essência as três paixões encontradas em 1 João 2:16: “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” Se quisermos escapar da idolatria moderna, temos que admitir que é galopante e rejeitá-la em todas as suas formas. Não é de Deus, mas de Satanás. A mentira de que o amor de si mesmo trará satisfação é o mesmo que Satanás vem dizendo desde que primeiro mentiu a Adão e Eva. Infelizmente, ainda estamos caindo nessa armadilha. Ainda mais infelizmente, muitas igrejas estão propagando-a na pregação do evangelho da saúde, riqueza e prosperidade, o qual foi construído sobre o ídolo da auto-estima. Mas nunca encontraremos a felicidade se mantivermos o foco em nós mesmos. Nossos corações e mentes devem ser centrados em Deus e em outras pessoas. É por isso que, quando perguntado qual é o maior mandamento, Jesus respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mateus 22:37). Quando amamos o Senhor e os outros com tudo o que está em nós, não haverá nenhum espaço em nossos corações para a idolatria.
Fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/idolatria-moderna.html

O vaso e seu Oleiro


Reinhold Federolf
Saulo, mais tarde conhecido como Paulo, encontrava-se orando quando foi chamado pelo Deus eterno (At 9.11). O Senhor viu esse homem em oração, um homem piedoso e temente a Deus, um descendente de Abraão que certamente já orara muitas vezes durante sua vida (veja Fp 3.5-6). A oração era uma das características dos fariseus; alguns deles, porém, oravam apenas para serem vistos pelos homens (Mt 6.5). Paulo também era fariseu. Mas agora, pela primeira vez na vida, ele dirigia suas orações a Jesus Cristo. Deus reagiu imediatamente aos pedidos feitos em Nome de Jesus, ajudando Paulo na situação de aflição em que se encontrava e chamando-o para o ministério. A característica infalível que identificava e continua identificando alguém como cristão é orar em nome de Jesus (At 9.22). Essa constatação torna supérfluas todas as discussões acerca da divindade de Jesus: Seus primeiros seguidores eram reconhecidos por orarem a Jesus Cristo! O judeu chamado Jesus Cristo é Deus. Orar a Jesus é orar a Deus. E no momento em que Saulo voltou-se sinceramente para Jesus, clamando e chamando-o de Senhor, teve início em sua vida um processo que poderíamos ilustrar com o que acontece com o barro na roda do oleiro. O próprio Senhor chamou Paulo de“vaso escolhido” (At 9.15). Com sua oração a Jesus, Paulo abriu seu coração para a ação divina em sua vida pessoal, recebendo em troca um ministério a ser exercido para seu Senhor. Tornou-se um “instrumento escolhido”, como dizem outras traduções. E o Senhor começou a trabalhar em Paulo como trabalha em cada um de nós quando nos abrimos para Ele. Como Saulo, nós também somos vasos escolhidos por nosso Senhor Jesus Cristo (veja Tt 1.1; 2Co 4.7).

Sete características do vaso

Um vaso de barro tem sete elementos que o caracterizam:
  1. o material de que é feito;
  2. uma abertura para enchê-lo;
  3. o conteúdo para o qual foi fabricado;
  4. uma alça ou cabo para segurá-lo;
  5. seu fundo, sua superfície de contato;
  6. eventuais enfeites em seu exterior;
  7. a etiqueta ou selo do oleiro.

1. O material do vaso

O vaso é feito de barro, que deve ser mole e maleável. “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Co 4.7).Essa é uma declaração importante: o tesouro está em vasos de barro. Os recipientes são frágeis. Precisamos ter isso em mente. Vasos de barro, de argila, de terra, somos nós, homens feitos do pó da terra. E vasos de barro significam conflitos, lutas, fraquezas e limitações humanas. Percebemos muito nitidamente essa realidade quando precisamos trabalhar em equipe ou quando nos reunimos em igrejas locais. A convivência expõe toda a nossa fragilidade. Não existem cristãos super-homens ou super-mulheres. Não existe uma experiência com o Espírito Santo que nos transforme em super-cristãos de um momento para o outro (basta ler o sóbrio conselho de Colossenses 3.13). As múltiplas exortações e as repetidas admoestações nas cartas do Novo Testamento nos mostram que, enquanto vivermos nesta terra, estaremos na roda do oleiro divino sendo moldados e transformados por Ele (2Co 3.18). Um oleiro trabalha peça por peça. Faz cada vaso individualmente. Um diferente do outro. Um vaso não é tijolo fabricado em série. Tijolos são prensados na mesma forma, todos com a mesma aparência. É o que todas as seitas almejam e o que os ditadores mais querem: fazer todos iguais, sem individualidade e sem personalidade. Mas nós somos bem diferentes, temos dons diferentes e capacidades distintas. Somos todos peças originais criadas por nosso Oleiro divino. Nosso Deus é muito criativo!

2. A abertura do vaso

Quando Saulo começou a orar, estava sinalizando sua receptividade e sua fome espiritual, como um filhote de passarinho abrindo o bico e pedindo comida.
Quando Saulo começou a orar, estava sinalizando sua receptividade e sua fome espiritual, como um filhote de passarinho abrindo o bico e pedindo comida. O Salmo 81.10 nos lembra dessa imagem: “Abre bem a boca, e a encherei”. O homem é como um recipiente a ser preenchido. Paulo enfatizou aos coríntios de coração estreito: “Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos” (2Co 6.11-12).Paulo tornou-se um homem que tinha um imenso coração para com os outros, um cristão de coração alargado e dilatado em seu afeto por seus irmãos e irmãs em Cristo. Na medida em que nos abrimos para Deus, tornamo-nos bênção para outros. Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7.38). Como vasos de Deus devemos estar abertos para receber e abertos para dar.

3. O conteúdo

A responsabilidade é nossa: permitir ou impedir que o Senhor nos encha. Deus não força ninguém. Em relação ao vaso, o que importa é seu conteúdo. O que está em seu interior é sua única razão de ser. E a exortação de Colossenses 3.16 mostra que o processo não é automático, pois a Escritura ordena: “Habite, ricamente, em vós, a palavra de Cristo”.Nós somos responsáveis por aquilo que habita em nós e pelo que nos preenche (veja Ef 5.18).

4. A alça

Tomar chá em uma delicada xícara de porcelana chinesa é uma legítima acrobacia. A alcinha minúscula da xícara torna quase impossível segurá-la, e apesar de nosso esforço, ela balança entre nossos dedos. Por isso, as canecas grandes são as preferidas para o café de cada dia. Xícaras generosas, com uma boa alça. A facilidade em usar um recipiente torna-o mais usado ou menos usado por seu proprietário. Esse é um pré-requisito importante para que a vasilha seja usada conforme o planejado. Eis uma ilustração que podemos aplicar a nós.Na vida de Paulo podemos acompanhar sua transformação radical. De furioso e fanático perseguidor de crentes tornou-se um homem bondoso e amável. Essa mudança foi tão profunda e completa que ele nem se envergonhava de usar a imagem de uma mãe amamentando seu filho para ilustrar todo o seu carinho e seu imenso amor pela igreja de Tessalônica (1Ts 2.7-8). Em Gálatas 4.19 ele menciona as dores e os sofrimentos de um parto para falar do sofrimento que acompanha o renascer espiritual de alguém a quem pregamos o Evangelho. A sua despedida de Éfeso evidencia o que ele havia semeado através de seu empenho altruísta e de seu trabalho intensivo entre os membros dessa igreja: amor e carinho mútuos: “Então, houve grande pranto entre todos, e, abraçando afetuosamente a Paulo, o beijavam, entristecidos especialmente pela palavra que ele dissera: que não mais veriam o seu rosto. E acompanharam-no até o navio” (At 20.37-38, veja também o versículo 31). Expressões como grande pranto e o beijavam sublinham a grata afeição que esses cristãos tinham por Paulo e o quanto valorizavam seu trabalho. Eles o amavam de todo o seu coração. Os efésios haviam encontrado o caminho a Deus através dos ensinos do mensageiro Paulo, que cuidou deles por alguns anos. Juntos eles superaram crises, foram edificados espiritualmente e amadureceram na sua fé em Cristo. Paulo frisou que trabalhou pessoalmente com cada um deles. Isso não aconteceu na corrida ou de forma anônima na multidão de uma mega-igreja. E Paulo não se empenhou pelos mais simpáticos ou mais fáceis de lidar. Todos foram aceitos na igreja como preciosos filhos de Deus, cuidados e pastoreados com carinho e dedicação. Tudo isso fazia de Paulo um homem vulnerável às frustrações e à dor que os relacionamentos humanos costumam trazer consigo. Ele permitia ser tocado pelos outros. Ele permitia ser usado pelo seu Oleiro.Hoje em dia temos todos a forte tendência de formar grupinhos. Sentimo-nos confortáveis com aqueles que são como nós, que nos agradam e concordam conosco. Para alguns oferecemos a “alça” onde podem nos tocar. Para outros somos legítimos espinheiros, como vemos no exemplo de Diótrefes (3Jo 10). Fica a pergunta: somos fáceis de lidar ou pessoas difíceis? Somos complicados ou abertos aos irmãos? Nossa influência é positiva ou negativa? Somos vasos de bênçãos ou cactus espinhentos?Lemos acerca de Moisés: “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). Como Moisés conseguia ser tão manso sem a ajuda da Psicologia ou da Psicoterapia? Em Hebreus 11.24-26 descobrimos Moisés na galeria dos heróis da fé: “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão”. Moisés tinha de tomar decisões. Uma delas era escolher entre confiar em si mesmo ou confiar exclusivamente em Deus. Ele optou por ser usado por Deus. E foi transformado por Ele! Outra decisão sua foi escolher seguir a Deus ao invés de se agarrar aos tesouros e à sabedoria do Egito. Foi uma decisão de grandes conseqüências. E nós, como nos decidimos? Será que preferimos ficar sonhando com um tesouro como aquele encontrado no sepulcro do faraó Tutancâmon? Moisés teve essa opção de viver na riqueza, mas sua decisão foi outra. Ele fez a melhor escolha: optou por servir ao povo de Deus.

5. O fundo do vaso

Um oleiro trabalha peça por peça. Faz cada vaso individualmente. Um diferente do outro. Um vaso não é tijolo fabricado em série, prensado na mesma forma. Somos uma obra de arte do Oleiro divino.
Quanto maior o vaso, mais sua estabilidade dependerá de sua base. Um prato com fundo irregular fica girando na mesa. Parece engraçado, mas a refeição fica complicada. Uma tradução judaica diz em Jeremias 31.22: “Por quanto tempo ainda você ficará girando em círculos, ó filha rebelde?” (Zuns). Girar em círculos define muito bem o ritmo da vida natural, uma vida errante, com seus ciclos monótonos e repetitivos e sua espiral de prazer que nunca tem fim. Paulo apontava para uma direção bem diferente: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co 15.58). No Salmo 17.5 vemos o crente movendo-se não em círculos, mas com firmeza, com rumo e direção: “Os meus passos se afizeram às tuas veredas, os meus pés não resvalaram”. Rumo e direção tornam-se ainda mais importantes em nossa época, tão destituída de valores e com sua cultura cada vez mais ímpia. Como diz a Escritura, “para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.14).Com Jesus nossa vida está assentada sobre um fundamento firme. Sem Jesus construímos castelos de areia que a maré carrega.

6. Os enfeites

A passagem de 2 Coríntios 11.3 tem muito significado para os que já são “vasos escolhidos”: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e purezadevidas a Cristo”. Simplicidade e pureza, eis o lema de nossas vidas. Eis o que o Oleiro divino espera de nós. As mulheres do Novo Testamento exemplificam essa verdade quando são instadas a se adornarem com recato, sem exageros, buscando antes de tudo o adorno interior: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3.3-4; veja 1Tm 2.9). O contrário de simplicidade e singeleza seria aparência vistosa, enfeites em demasia e cuidados exagerados com a aparência exterior. A ética cristã enaltece os valores verdadeiros e a beleza interior, bem oposta à“concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1Jo 2.16).Por isso devemos cuidar para não sermos contagiados pelas falsas avaliações dos meios de comunicação. “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1Co 1.26-29). Diante da eternidade, muitos defeitos e fragilidades são completamente irrelevantes. Orelhas de abano, nariz grande demais... todas as coisas exteriores tornam-se simplesmente ridículas diante da grandiosidade da eternidade. Os “enfeites” de um vaso são secundários!

7. O selo de qualidade

Sem Jesus construímos castelos de areia que a maré carrega.
Na porcelana nobre, o selo de qualidade e a marca do fabricante ficam discretamente no fundo da peça. Sem chamar a atenção. Bem ao contrário das imensas etiquetas que vemos em certas peças de roupa. Para nós, o que importa é o selo divino, a marca de qualidade que Deus nos concede: “...visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração” (1Ts 2.4).“bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12). “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15). “Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna” (1Tm 1.16). Isso é aprovação divina! Paulo, o vaso escolhido, o instrumento útil nas mãos de Deus, tornou-se exemplo para todos os cristãos por seu andar, seu agir e seu falar aprovado por Deus. Seus sofrimentos desempenharam um papel importante no processo, justamente como o Senhor Jesus profetizara a ele no início de sua carreira de cristão (At 9.15-16).

Moldados pelo sofrimento

O tratamento dispensado ao vaso durante sua confecção não é delicado nem suave. No início o barro é amassado e socado até ficar homogêneo e sem impurezas. Depois vem o acabamento, a retirada das sobras e saliências que tiram a beleza do todo. A analogia com nossa vida, já que somos vasos que Deus escolheu, torna-se bem evidente: também passamos por um tratamento doloroso até sermos úteis nas mãos do nosso Grande Oleiro. Certamente teremos de enfrentar sofrimentos e dissabores, perseguições e aflições, se quisermos ser aprovados como vasos úteis para nosso dono. Como exemplo, se argumentamos que o homossexualismo é anti-natural e perverso (basta observar a anatomia dos corpos), ou se negamos que o aborto seja um direito humano fundamental (como muitos pretendem que seja), e se também não aceitamos a tolerância religiosa absoluta, que chega a proibir a evangelização para que ninguém seja “coagido” a crer em Cristo, então devemos estar prontos a sofrer. Nessa era pós-moderna, a tendência é aceitar tudo e admitir todo e qualquer comportamento. Mas se os cristãos abrem a boca são atacados, ridicularizados e chamados de inimigos da democracia. “Pregadores do ódio” é um dos títulos que os cristãos verdadeiros recebem ao pregar a verdade bíblica. A criminalização do discipulado verdadeiro já está em curso especialmente em países da Europa. Vemos a democracia sem o temor de Deus desaguando rapidamente em anarquia e anticristianismo.Os países da Reforma Protestante sentem fortemente o empuxo desse processo negativo. Muitos cristãos sentem-se desconfortáveis com sua fé que colide com a opinião geral. Ficam cansados, sem força e sem poder espiritual e desanimam de lutar contra um sistema podre e degenerado. Na prática, isso significa tentar pular fora da roda do oleiro e fugir do processo de confecção do vaso. A tentação é grande. Ninguém gosta de sofrer. Mas Daniel 11.32 nos estimula, dizendo: “...o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo”. O braço do Senhor não está encolhido para nos ajudar a enfrentar o que quer que nos sobrevenha nem estará encolhido para ajudar Israel na Grande Tribulação e no confronto com o Anticristo que virá e que já se delineia no horizonte.

De lixeiro a recipiente útil

Essa é a mensagem do vaso. Independente de nossa origem, do nosso nível intelectual, de nosso status social, da nossa aparência, e menos ainda do nosso passado pecaminoso, o alvo é o mesmo: “Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (2Tm 2.20-21). Esse é o supremo alvo de Deus para nós que O seguimos. Ele deseja que sejamos “úteis ao dono da casa”. Nosso Oleiro Divino cumpre o que promete. Diariamente somos confrontados com tragédias e erros humanos. Não conseguimos entender como alguém pode atirar em inocentes sem motivo algum, como idosos trocam suas esposas por mulheres mais jovens ou porque a criminalidade cresce tanto. Mas não esqueçamos nunca que o homem sem Deus é capaz de qualquer coisa! É por isso que Jesus adverte: “Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). Temos a escolha: amar a Jesus ou não amá-lO. Permanecer em Cristo ou não permanecer. Ficar nas mãos do Oleiro ou rejeitar Seu tratamento conosco. Podemos optar entre ser usados por Deus como vasos úteis ou fugir do compromisso com nosso Senhor. Quando tomamos a decisão errada surgem os escândalos no meio cristão, até entre seus líderes. Estagnação é retrocesso. E o perigo de estagnar no discipulado é muito grande. O tempo passa, os anos se vão, e se não tomarmos cuidado, um dia seremos fósseis vivos, endurecidos como o barro na época da seca. Restaremos como utensílios imprestáveis e inúteis. Precisamos do Oleiro sempre. Precisamos continuamente de Sua ação e do Seu poder dinâmico que gera vida e nos faz úteis em Suas mãos. Precisamos nos manter na roda do Oleiro. A idade não importa. Sempre é tempo de sermos moldados pelo Senhor e transformados mais e mais na Sua imagem, para que resplandeçamos “como luzeiros no mundo” (Fp 2.15), no meio de uma geração pervertida e corrupta. Então seremos vasos úteis, para a glória de Deus! (Reinhold Federolf — Chamada.com.br)

Será que é possível ouvir o Espírito Santo?


Será que é possível ouvir a voz do Espírito Santo? Jesus disse aos seus discípulos, “Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir.” (João 16:13)
O Espírito Santo está disponível para aqueles que depositam sua confiança em Jesus Cristo. Ele fala aos nossos corações e nos conduz na direção certa quando aprendemos a ouvir. O Espírito Santo tem sido descrito como o vento (João 3: 8), uma pomba (Marcos 1:10), e um presente (Atos 2:38). O Espírito de Deus pode ser entristecido e extinguir-se por causa de fiéis desobedientes. No entanto, é possível ouvir a voz do Espírito Santo quando os fiéis apresentam humildade nos seguintes aspectos:
Esteja em silêncio
“Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco.” (Marcos 6:31)
Estamos por vezes demasiado ocupados para ouvir a voz do Espírito Santo. Ele é gentil e pacientemente espera por nós para sentirmos fome de Sua presença em nossas vidas. Silenciar diante do Senhor é mais do que apenas não falar. É aquietar seus pensamentos ansiosos e meditar na Sua palavra a medida que você espera para ouvir o Espírito Santo. Precisamos encontrar um bom lugar onde seja possível sentar-se diante de Deus e não ser interrompido por outras distrações.
A voz do Espírito Santo é suave e tranquila, muito difícil para nós ouvirmos quando não prestamos muita atenção.
Esteja preparado
"Preparai o caminho do Senhor, fazei caminhos retos para ele." (Marcos 1: 3)
Devemos ter tempo para refletir sobre nossas palavras, ações e pensamentos, se queremos ouvir Deus. Nossos pecados nos impedem de ouvir a voz tranquila do Espírito Santo. Ao confessar e arrepender-nos de nossos pecados, nós permitimos que o Espírito de Deus entre em nossos corações, purificados pelo Senhor. Quanto mais crescemos em nosso relacionamento com Deus, mais sensíveis nos tornamos em relação a presença do pecado. 
Tenha conhecimento
Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. 32 E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” João 8: 31-32)
É difícil ouvir o Espírito Santo quando não conhecemos a Bíblia. Ficamos mais familiarizados com a palavra de Deus quando a escutamos e aprendemos seus ensinamentos. Também através da memorização pessoal, meditação e estudo individual, fiéis podem conhecer as verdades da Palavra de Deus. Tudo o que o Espírito Santo fala aos nossos corações alinha perfeitamente com as Escrituras. Ao sermos consistentemente expostos à Bíblia, vamos ganhando mais confiança em ouvir a voz do Espírito Santo. 
Esteja aberto
" Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos." (Hebreus 11: 1)
A fé é o fundamento da nossa caminhada com Deus. Acreditamos Nele, embora não podemos ver ou tocar o Espírito Santo. Nossa fé é demonstrada pela nossa confiança sólida que Deus vai nos levar na direção certa, mesmo em tempos quando experimentamos o desconhecido. É preciso haver uma abertura juntamente com a coragem de viver através da fé, ao seguir a direção do Espírito Santo. A oportunidade de vivenciar a fé encoraja-nos a crescer espiritualmente, tornando-nos mais familiarizados com a voz do Espírito Santo.
Esteja pronto
" Lembre a todos que se sujeitem aos governantes e às autoridades, sejam obedientes, estejam sempre prontos a fazer tudo o que é bom, não caluniem ninguém, sejam pacíficos, amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os homens." (Tito 3: 1- 2)
Nossa fé no Espírito Santo é evidente quando estamos prontos a obedecer, mesmo quando é inconveniente. A prontidão para seguir em obediência nos dá a certeza de que estamos nos movendo na direção certa. O Espírito Santo capacita os obedientes com grande força e paz no meio da dificuldade. Fiéis que ouvem Deus tornam uma prática de suas vidas a obediência a Sua palavra.
Seja paciente
" Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência." (Colossenses 3:12)
Ouvir o Espírito Santo nos obriga a ser pacientes e a esperar. O Espírito Santo não pode ser apressado em nossas situações de vida. Ele conhece toda a história do começo ao fim e vai mover-se no tempo determinado. Precisamos buscar a Sua paz e aprender a esperar no Senhor com uma atitude de expectativa, não de complacência.
Você está ouvindo?
A voz do Espírito Santo é suave e tranquila, muito difícil para nós ouvirmos quando não prestamos muita atenção. Estamos unidos ao Senhor por meio do Espírito Santo que permite a comunhão mais doce. Ao escolher a humildade sendo calmos, preparados, abertos, prontos, pacientes e tendo conhecimento - ouviremos Sua voz mais clara e vamos confiar Nele mais livremente. O Espírito Santo é um dom da graça de Deus para o Seu povo - abra o seu dom com sabedoria e seja abençoado(a) em Sua presença.