quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tempo de Espera

“Eu sei que é difícil esperar, mas Deus tem um tempo para agir e pra curar. Só é preciso confiar.” – Padre Fábio de Melo


Quantas vezes ao nos depararmos com essa tão sofrida espera da ação de Deus em nossa vida, perdemos a esperança e a coragem de lutar.
Atualmente, estamos tão acostumados com a rapidez e com as facilidades dos fast food’s, os PA’s (pronto-atendimentos), os disk-entregas, ou produtos instantâneos que, na maioria das vezes, são tão comuns em nosso dia a dia, que subentendemos que com a nossa vida interior precisa ser da mesma forma.
Queremos, e muitas vezes, e até exigimos de Deus uma resposta imediata e milagrosa, que venha ao encontro de nossas necessidades imediatas, e nos esquecemos de que Deus não muda, mas permanece fiel sempre. E assim, acabamos nos angustiando e esquecendo de que Deus tem um tempo para que cada coisa aconteça em nossa vida.
De fato, avanço da tecnologia facilitou muito a nossa vida, porém, a cada dia estamos deixando de observar e valorizar o “tempo da espera”.
Deus se utiliza do tempo para nos amadurecer, em todos os aspectos da nossa vida. Porém, muitas vezes, não estamos dispostos a esperar e confiar, para que cada coisa aconteça no tempo de Deus, e não no nosso tempo.
Em Eclesiastes 3, 1-8, em que o tema é TEMPO PARA TUDO, está escrito: “Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião. Há um tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir. Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar: tempo de chorar e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar; Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar; tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar, tempo de guerra e tempo de paz.”
Por isso, convido você para refletir também a passagem que está em Eclesiástico 2,1-10: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice. Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais; vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa. Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria. Vós, que temeis o Senhor, amai-o, e vossos corações se encherão de luz. Considerai, meus filhos, as gerações humanas: sabei que nenhum daqueles que confiavam no Senhor foi confundido.”
Que Deus abençoe você e faça fecunda a sua espera e perseverança!
Mariana LG
Link Lindos Textos sobre O Tempo de Espera:

O que fazer enquanto espero a resposta de Deus?

“Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei”. (Atos 1:4)



Já ouvi esta pergunta uma centena de vezes. A resposta que dou nem sempre é idêntica, pois entendo que, sendo cada pessoa um ser único, a resposta deve atender aos casos de forma específica. Contudo, há, sim, uma atitude que deve ser comum a todos nós, mesmo respeitando as individualidades.

O texto que uso como base para esta reflexão narra o último contato de Jesus com seus discípulos após sua ressurreição. Aqui ele determina, aos seus seguidores, um momento de espera. Em seguida, conforme encontramos nos versos 6 a 8 deste mesmo capítulo, há uma outra determinação que, no primeiro momento, parece ser contraditória, pois versa sobre movimento, ação. Pura impressão! Antes de falar sobre ação, Jesus volta a informar-lhes sobre o acontecimento que os capacitariam para o cumprimento da missão - para a ação propriamente dita - que é o mesmo acontecimento motivador da espera: a descida do Espírito Santo que, segundo a promessa feita, traria e daria poder (DYNAMES) para o exercício da missão. A palavra grega DYNAMES carrega um sentido de ação capacitadora.

O que fazer enquanto a promessa não fosse cumprida? Esperar! Parece claro. Mas o que fazer durante a espera? Esta pergunta ainda martela nossa cabeça moldada pela cultura pós-moderna, onde a ação é privilegiada.

Esperar, definitivamente, não está no dicionário da nossa sociedade. Queremos tudo para ontem. Queremos internet com banda larga, e quanto mais “larga” melhor. Queremos um trajeto de ascenção social e econômica sem obstáculos. Queremos nossos desejos atendidos sem demora e da forma como solicitamos, como se a vida fosse um restaurante. Não suportamos filas, menos ainda se forem longas e lentas. Avançamos sinais amarelos, para não perder tempo. Nossa alimentação é fast-food. Preferimos os caixas eletrônicos, e só paramos naquele que não tem fila. Queremos um culto com a objetividade de um cálculo matemático, onde a ação de Deus deve obedecer ao programa pré-estabelecido. Não achamos possível que Deus nos fale fora dos trinta minutos reservados para o sermão, sendo assim, posso chegar mais tarde no culto, “ganhando” tempo fazendo outra coisa.

"Fazer" é a palavra de ordem do nosso século. "Não posso perder tempo" é o nosso lema.

Às vezes, preferimos que Deus diga logo um "Não!". Assim, podemos partir para outra coisa sem perda de tempo. Quando Deus diz "Espere", entramos numa crise de ansiedade, angústia e desconforto. Isto, muitas vezes, nos impede de ver o mover de Deus em direção às respostas que tanto ansiamos tê-las.

Quando Deus diz "Espere", significa que fazer nada é a nossa tarefa naquele momento. Nisto, somos treinados na paciência, domínio próprio e fé, sem a qual é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). Em momentos de espera, aprendemos que nossa ação deve ter como fonte geradora de energia a ação de Deus em nós através do seu Espírito (Jo 15:5).

Este fazer nada não significa omissão, mas uma espera consciente e ativa, pedindo a Deus sensibilidade à sua voz para entrar em ação quando o poder (DYNAMES) do Espírito Santo nos impulsionar na direção que Ele mesmo indicar.

Se o “fantasma” pós-moderno, chamado ativismo, continuar incomodando seu momento de solitude, faça alguma coisa. Pegue sua Bíblia, alimente-se com as deliciosas guloseimas ali encontradas e, caso só encontre maná ao invés de sorvete, lembre-se que Elias, com apenas pão e água, caminhou 40 dias ao encontro do Senhor porque aquele lanche foi disponibilizado pelo próprio Deus (I Reis. 19: 5-8). Este tipo de lanche é o mais potente energizante que conheço.

No amor do Cristo pelo qual espero,

Pr Paulo Carlos

Deus não se esqueceu!


"Deus não se esqueceu do dia em que você entregou seu coração nas mãos dEle. Dizendo que estava disposta a fazer a vontade dEle e não sofrer mais por desilusões dali para frente.

Deus não se esqueceu de suas orações na madrugada. De cada lágrima que rolava em seu rosto quando orava pelo seu futuro marido. Pelo ministério de vocês dois, pelo futuro casamento e pela família linda que formarão.

Deus não se esqueceu, anotou tudinho e disse a Si mesmo: "Ah se você soubesse, filha minha, que os meus sonhos são bem maiores, meus pensamentos vão bem mais longe que os seus. Eu farei mais do que pede, mais do que imagina. Te surpreenderei! Só esteja no centro da minha vontade!"

Deus não se esqueceu dos seus momentos de luta. Quando a dor e a ansiedade sufocava seu coração tentando apagar sua fé. Você pensava em jogar tudo para o alto, pensava em desistir de esperar a promessa. 

Pensava que não valia mais a pena. Mas sua fé, mesmo crendo contra a razão, encontrou forças e reanimou seu coração. Deus mais uma vez não esqueceu de você.

Ele, antes de você nascer, já havia planejado tudo. Entregou o roteiro em suas mãos para que com seus passos você pudesse segui-lo. Houve alguns deslizes, alguns tropeços, algumas quedas. Mas o que importa é que você não saiu do caminho. Continuou firme.

Tantas coisas você passou, mas Deus não se esqueceu de você, não se esqueceu das promessas. Todas elas estão com o dia e hora marcados para acontecer. Mas seja firme, seja constante. Pois é a sua fé que os determina." 

Por Claudiane Almeida do Blog Espaço Meninas Cristãs

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Porque as mulheres cristãs não são empoderadas

Por Equipe “Auxílio no Parto”

 

“Sem mim nada podeis fazer” (ou: Porque mulheres cristãs não são empoderadas).
Em nossa época, enquanto direitos e escolhas são tão constantemente exaltados, parece estranho – ou até absurdo – constatar que grande parte das mulheres têm de enfrentar uma verdadeira batalha para conseguir ter o parto da maneira como Deus o pensou.

Na tentativa de lutar contra as dezenas de adversidades que podem impedir a mulher de seguir o caminho traçado por Deus, inscrito no próprio corpo, ela busca todas as informações possíveis para vestir a armadura e se defender contra os mitos a respeito do parto, contra intervenções desnecessárias e contra atitudes médicas indiferentes às evidências científicas.

Nessa jornada em busca das informações, é muito comum que ela seja seduzida para entrar no território das ideologias, pois existem movimentos políticos que, aparentemente, lutam por esses mesmos ideais, defendendo a “liberdade de escolha da mulher” na “luta contra o sistema”. Um dos indícios mais claros do conteúdo ideológico enraizado em muitos discursos é o fato de que tanto os grupos que defendem o parto natural quanto os que defendem a cesárea eletiva usam o mesmo argumento: se a mulher deseja o parto natural ou a cesárea é porque tem o direito sobre o próprio corpo. Esse não é o mesmo argumento usado por aqueles que defendem o aborto? Como defender uma via de nascimento por causa dos benefícios para o bebê e ao mesmo tempo defender o seu assassinato?

O fato é que o nascimento – seja ele cirúrgico ou ‘humanizado’ – já foi quase completamente ideologizado. As posições mais comuns a respeito dele dividem-se entre uma abordagem misticista-curandeira-feminista defensora do parto natural, que tende a transformá-lo em uma experiência espiritual paganizada e, por outro lado, pela defesa de uma cesárea eletiva que se pretende moderna-segura-indolor às custas da saúde da mãe e do bebê. O parto deixou de ser um evento familiar para ser mais uma bandeira ideológica. O pior é que as duas interpretações são falsas.

Dos dois lados encontramos o uso do conceito ‘empoderamento’ para justificar o comportamento feminino, que traz consigo uma longa história de lutas políticas e não pode ser compreendido fora delas. Por trás dessa palavra, vemos a concepção de que a mulher deve tomar o poder para si: o poder de parir como quiser, de trabalhar, de sair de casa, queimar sutiãs, de ser independente, de saber o que é melhor para si, de dar conta de tudo e de submeter o mundo a sua vontade.

Empoderamento é um conceito que só tem serventia para quem vê o mundo de uma perspectiva de luta entre os opressores e os oprimidos, que, por meio de uma falsa aparência de luta pela igualdade, esconde o desejo de domínio. Empoderar-se, segundo essa lógica, é tomar o poder, é lutar para colocar-se como o centro que controla o entorno com objetivos políticos e ideológicos.

Esse termo ganhou visibilidade na Conferência Mundial sobre a mulher em Pequim, promovida pelas Nações Unidas em setembro de 1995, em que foi adotado como uma das três inovações que possuíam o potencial de dar um novo alcance ao movimento feminista, juntamente com as ideologias de gênero e o enfoque na transversalidade. Por trás de um texto que defende o aumento dos direitos das mulheres, o aumento do poder e do desenvolvimento feminino, o que não parece perigoso ou indesejável, esconde-se uma ideologia que se aproveita de algumas demandas femininas e as instrumentaliza, transformando-as em pauta de revolução cultural, que desestimula as atitudes legitimamente femininas para substituí-las por condutas revolucionárias.

A história dos movimentos feministas comprova que, em seu radicalismo, houve duros combates contra a essência da mulher, de ser mãe, esposa e dona de casa. Teorias feministas inteiras foram construídas para defender que ser mãe e esposa era uma opressão machista exercida sobre a mulher. A verdade dessas afirmações está evidente nas palavras de Simone de Beauvoir, uma das mais importantes teóricas do feminismo: “Enquanto a família, o mito da família, o mito da maternidade e o instinto maternal não forem destruídos, as mulheres continuarão a viver sob opressão… Nenhuma mulher deveria ter autorização para ficar em casa e cuidar de crianças. A sociedade deveria ser totalmente diferente. As mulheres não deveriam ter essa opção precisamente porque se tal escolha existir, demasiadas mulheres a seguirão. Isso é uma forma de forçar as mulheres numa certa direção” (1975).

No entanto, para reverter uma imagem de feminismo que não foi atrativa para muitas mulheres, as ideologias foram adaptadas para dentro do universo da maternidade. A partir disso, os temas como gravidez, parto, amamentação, criação de filhos e muitas outras coisas são assuntos na pauta feminista atualizada.

Quando movimentos que, supostamente, lutam pelo empoderamento da mulher entram em todas as esferas da vida, incluindo a via de nascimento, pouco importam os temas: o objetivo maior é politizar todos os assuntos, fazendo com que as mulheres, inconscientemente, entrem para as fileiras da causa. Para tanto, o mesmo movimento defenderá o aborto, para que a mulher não fique subjugada ao domínio sexista patriarcal, e defenderá o parto “humanizado”, porque o foco está na politização, não no bem estar das mulheres ou dos bebês.

O curioso é que, historicamente, essa postura escravizou as mulheres, transformando-as em objeto sexual, culpando-as pela fertilidade e matando seus filhos, seja pelo aborto ou por não permitir que sejam concebidos. No fundo, é uma postura que se rebela contra a vontade de Deus. Se a mulher quer deter o poder sobre a sua vida, ela não o coloca nas mãos de Deus e não segue a vontade d’Ele.

Com isso, um grande prejuízo causado é que, por tantas ideologias políticas e por esse misticismo cercando a “causa” do parto, algumas mulheres cristãs têm se afastado desse maravilhoso aspecto da sua natureza. Mas aqui há de se ter sabedoria em discernir as coisas: o parto natural, como Deus o pensou, não é mau, tampouco ideológico. É simples, fisiológico. Natural como o próprio nome já diz.

Uma mulher cristã não deve aceitar ser empoderada segundo o conceito feminista porque “o poder pertence a Deus” (Sl 62) e não pode adotar o jargão “meu corpo, minhas regras” porque “a mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa.” (1 Cor 7, 4) e os dois, unidos por um mistério de amor, são uma só carne (Mc 10, 8). A mulher cristã tem uma característica que ultrapassa qualquer ideologia: ela pode ser forte, virtuosa (Pr 31,10).

Isso não significa que a mulher deva aceitar passivamente o que lhe ocorre sem lutar pelos seus direitos e por um parto respeitoso. A mulher cristã pode e deve ser determinada, corajosa, destemida, valente e fazer o que for possível para defender a sua família e o nascimento dos seus filhos, informando-se e lutando para não ter sua vontade subtraída no meio de sistemas políticos ou ideológicos. O parto natural deve ser defendido por todas as mulheres que entendem a maneira com que Deus quis trazer novos seres humanos, fazendo de nós cocriadores. Além disso, a mulher cristã deve defender o parto natural pelo fato de ser o mais adequado para possibilitar dar a Deus uma família numerosa.

A mulher cristã não deve ser passiva diante da escolha da via de nascimento porque Deus imprimiu no seu ser a habilidade de ter força para trazer ao mundo todos os homens e para defender a família. Por isso, a mulher é forte o suficiente para não cair em ideologias que ecoam a sedução da serpente no jardim do Éden, que nos propunha o empoderamento completo para nos jogar no abismo do pecado: “sereis como deuses” (Gn 3, 5). A verdade que Deus nos mostra é que toda tentativa de empoderamento acaba em fracasso porque pressupõe o fato de não precisarmos de dEle. “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15, 5)

Princesa a Maneira de Deus

Olá pessoal! Tudo bem com vocês?
A semana passou rápido não é? Estou muito feliz de poder estar com vocês mais uma quinta-feira. 
O artigo de hoje está baseado em um texto que está escrito no livro de Provérbios, capítulo 31,do versículo 10 ao 31.Nos dias de hoje é muito comum vermos as moças se intitularem “Princesas” pelo simples fato de acharem que são. Porém, não é apenas no mundo secular que vemos mulheres se comportarem de uma maneira inadequada. No meio do povo de Deus existem sim, meninas que se dizem Princesas, mas que nada tem a haver com o Rei dos Reis; muito pelo contrário, pertencem a um reino que o nosso Deus não reconhece. Não quero neste artigo julgar ninguém, mas colocar diretrizes de acordo com a bíblia sobre que é ser uma Princesa, uma mulher VIRTUOSA.


Bem antes de me casar, quando tinha 19 anos (hoje tenho 24), fui a um congresso de mulheres em Belo Horizonte e me senti um pouco perdida em meio às informações que me foram passadas... Não porque as  preletoras eram ruins, mas porque a maioria das palavras eram transmitidas as mulheres casadas, e eu era solteira! Mal sabia que hoje essas informações me seriam tão valiosas. 
Recordo-me, que a primeira ministração foi baseada exatamente sobre a Mulher Virtuosa descrita em provérbios 31, que até aquela época, eu nunca tinha lido por completo, apenas citava aquele conhecido versículo: “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.”. Por que nos atemos apenas a esse trecho do capítulo 31 de provérbios? 
Passado os dias do congresso, eu passei a ler o capítulo inteiro e fui vendo que tesouros preciosos estavam guardados ali. Temos essa mania horrível de nos atermos apenas ao que nos é confortável! Todo mundo só quer a parte boa de tudo, mas não quer saber os preços que devem ser pagos para conquistar isso. No meio cristão, achamos que uma boa mulher está limitada as roupas que ela usa, que no nosso modo de enxergar (muitas vezes religioso) deve ser  de saia longa, e blusa sem decote. Note que eu não estou falando de usos e costumes, mas costumamos julgar aquela moça que anda na rua de shorts mais curto, e dar mais credibilidade a moça aparentemente mais recatada. Tenho uma noticia: os padrões de Deus não se limitam ao exterior, e muito menos aos nossos padrões religiosos! No livro de provérbios está escrito que a mulher que TEME ao Senhor, esta sim será louvada. Temor a Deus não está em nada associado ao sentido de MEDO. Temor ao Senhor está ligado a um sentimento de respeito e reverência ao próprio Deus e a tudo que está ligado a Ele. Verifique que a mulher virtuosa ela está apegada a Deus e se submete, reverência, e respeita tudo o que está ligado a este nome, por isto ela é elogiada. Sua aparência não é o importante, e sim sua essência. Dito isto, quero listar algumas características da mulher virtuosa, segundo os padrões celestiais:
1) Ela é Confiável: Antes de falar sobre isso, eu te pergunto: Você se considera confiável? As pessoas podem repartir segredos contigo? Você age com honestidade? É leal ao seu Deus, a sua família, aos seus amigos? Ser alguém confiável, é passar muito mais do que confiança, é passar credibilidade, é ter o falar e o agir andando lado a lado. É ter uma única opinião, assim como está escrito “seja a sua palavra sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” (Mateus 5:37). Ser confiável é ser firme em sua conduta, não viver de meias verdades, e ser digno de fé. É ser alguém em que as pessoas acreditam porque a sua conduta não é dúplice, mas única, dotada de lealdade. Assim, segundo a bíblia, que a mulher virtuosa é: “O coração do seu marido confia nela.” (Provérbios 31:11). Permita-se refletir se você tem sido assim, confiável.

2)Ela é bondosa: “Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias de sua vida.” (Provérbios 31:12) Percebe a constância? A mulher Virtuosa não é bondosa de vez em quando, existe o fruto do Espírito enraizado em seu coração, assim como está escrito em Gálatas capítulo 5. Isso quer dizer também, que ela não anda segundo a sua carne, mas sim ao que o Espírito Santo diz. 
Apenas através dEle conseguimos viver em bondade e transmiti-la as outras pessoas. Ser bondosa é ser amável, cortês, delicada, inclinada a fazer o bem. Te pergunto: suas atitudes refletem uma mulher bondosa ou rude? Você é considerada uma mulher rixosa ou amável? As palavras que saem da sua boca são ponderadas ou carregadas de ignorância?
3)Ela é trabalhadora. Em provérbios 31, do versículo 13 ao 22 está escrito sobre como esta mulher é esforçada, zelosa com sua casa, não  dada a preguiça, proativa. Acho engraçado que hoje, as mulheres se esforçam para serem empreendedoras, ótimas profissionais, mas nunca querem ter sua imagem vinculada a uma boa dona de casa. Eu AMO cuidar da minha casa. Acho um absurdo uma moça almejar se casar e dizer que nunca lavaria um copo na sua casa, porque não é uma doméstica. De que vale se esforçar para ser uma profissional de sucesso se sua casa está numa grande desordem? Ouvi uma frase que trago muito para minha vida pessoal: Nenhum sucesso profissional, ministerial, compensa um fracasso familiar. Amada, quem deve edificar a sua casa não é uma diarista, uma passadeira, uma cozinheira, uma lavadeira... quem deve edificar a sua casa é VOCÊ! O sucesso do seu lar, do seu casamento, da família que você irá formar com seu esposo depende exclusivamente da SUA ATENÇÃO, do SEU ZELO, do SEU TRABALHO, do SEU CUIDADO. Comparo a família a um tesouro precioso que ganhamos... Imagine: Você achou um tesouro; existem duas alternativas, que é cuidar dele ou entregá-lo para outra pessoa;  Duvido que você escolheria a segunda opção. Assim será a sua família. O trabalho está ligado ao esforço que você desprende para manter a ordem da sua casa, do cuidado, a prioridade ao seu lar, a responsabilidade. Não pense que uma princesa não estuda, não se esforça, não pega ônibus, não acorda cedo, não lava louça, não arruma a casa, não trabalha fora. Uma princesa é aquela que faz todas essas coisas, e ainda sim se mantém íntegra e graciosa.

4)Ela sabe se vestir apropriadamente: Não quero aqui ser moralista, mas uma princesa tem um Pai, certo? O nosso Rei, o nosso Pai celestial condena a sensualidade, imoralidade e impureza. Para que se vestir de uma maneira que não reflete o Rei? Para que se expor como um pedaço de carne no açougue? Que tipo de atenção você deseja atrair? A palavra diz que a mulher virtuosa veste linho fino e de púrpura... Não estou dizendo que você precisa andar toda tampada, com roupas caras... Mas sim, que a roupa que você veste deve ser um complemento daquilo que está em seu coração, pois é ele que deve atrair as pessoas. Procure o seu estilo, aquilo que lhe cai bem e ressalta a sua beleza, não o seu quadril. 
Observe que: Quando uma mulher excessivamente sensual chama a atenção de seu esposo, ou noivo a maioria das moças se ofende, certo? Assim é quando você se porta desta maneira, você atrai a atenção de um homem comprometido, ou que deseja andar em pureza, e de certa maneira o coloca em tentação. Não provoque no marido alheio aquilo que você não deseja que outra mulher provoque no seu.
Perdoe-me pela franqueza, mas somos únicas! Não podemos deixar que este mundo molde a nossa forma de viver! O nosso padrão é o céu, e não a moda que condena as mais gordinhas, e dita uma beleza esquelética, sensual, sem princípios.
5) Ela promove o seu esposo: “Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra.” (Provérbios 31:23) Visualize: a mulher além de ser elogiada, também promove seu esposo, o seu lar,  pois eles refletem o seu amor, cuidado e temor ao Senhor. 
Hoje, meu marido viaja o Brasil, e a maioria das vezes eu fico em casa... Imagine se eu fosse uma mulher ciumenta, rude, briguenta? Certamente ele não poderia cumprir seu chamado com tranquilidade. Embora eu não esteja com ele sempre, a minha atitude de cuidar da nossa casa durante a sua ausência o faz ser notado e muitas vezes elogiado, pois em seu coração há paz e segurança para ministrar, pois ele sabe que estou zelando pelo nosso lar. Viva de uma maneira que promova as pessoas ao seu redor da melhor maneira possível, e retire dos seus lábios palavras de destruição, maliciosas ou desencorajadoras. 
6)Ela é sábia: O livro de provérbios diz que ela fala com sabedoria e a instrução da bondade está em sua língua. Uma mulher para ser sábia não está restrita aos livros e avanços tecnológicos. O seu manual de conduta e instrução é a PALAVRA DE DEUS. Ela é forte e confiante, pois a sua fé está baseada no Senhor. O seu caráter é moldado por Deus, e isso se reflete em suas palavras. Sua criatividade e energia são ponderadas e utilizadas para o benefício das pessoas que ama. Seu marido busca conselhos nela, pois sabe em quem ela tem crido.  A mulher virtuosa é sábia, pois está baseada no versículo 17, do capítulo 3 do livro de Tiago: “Porém, a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura, repleta de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem hipocrisia.”. 
Estas são apenas algumas características que listei para te despertar! Você é uma princesa!
Viva como Deus deseja! Seja uma Mulher Virtuosa! Não limite o seu viver ao que este mundo tem te oferecido! Os padrões de beleza deste mundo são egoístas, superficiais. O que Deus te oferece é eterno, cheio de virtude! Jesus usou uma coroa de espinhos para te dar uma coroa de glória! Não a troque!
Que estas palavras cumpram o propósito para o qual foram enviadas ao seu coração.
Deus te abençoe, até a próxima!
Com carinho,

Kamila.
Por kamila Carvalho Borges do Blog Eu Escolhi Esperar