quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Ego: O Problema Número um da Humanidade

T. A. McMahon
As atuais visões sobre o “ego” são, no mínimo, confusas. O mundo tem uma série delas. Todas ensinam a importância de uma pessoa ter uma visão positiva sobre si mesma. A Bíblia, por outro lado, não tem nada de bom para falar sobre o ego. Não obstante, a igreja, particularmente nos últimos cem anos, tem refletido cada vez mais o que o mundo prega, em vez de pregar o que as Escrituras ensinam. Como nos lembrou Dave Hunt:
Embora não possamos definir o ego mais do que podemos definir alma, ser ou beleza, podemos ver claramente quando o ego primeiro se manifestou, como isso aconteceu e quais foram os resultados eternos. Também podemos ver que o ego não apenas define uma pessoa como distinta de todas as outras, mas que também define o homem como distinto de Deus. O que a Bíblia parece sugerir como ego é o homem separado de Deus, agindo e possuindo [coisas] com independência. Foi por isso que Cristo fez da negação do ego uma condição para que alguém seja Seu discípulo, e por isso há uma falha fatal na teologia da auto-estima. (Escapando da Sedução, p.166)
A Palavra de Deus revela que o ego primeiramente ergueu sua feia cabeça no Céu. Lúcifer era um anjo ungido que se tornou adversário (Satanás) de Deus, exaltando a si mesmo: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;?subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14.13-14). Assim, a vontade própria (ego) de Lúcifer, isto é, suas afirmações: “subirei, exaltarei, assentarei, serei”, suplantaram a submissão a Deus e à Sua vontade e as consequências não foram boas: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti” (Ez 28.15). “Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (Is 14.15).
Satanás trouxe seu conceito de “ego” rebelde para a terra e, com ele, seduziu Eva. Sua estratégia começou com a semeadura de ideias confusas sobre o que Deus havia dito (a principal atividade de Satanás), e depois alimentando Eva com mentiras auto-orientadas:“Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5). Isso deu início à mentira da auto-deificação e do conceito de divindade para a humanidade, mentira na qual o engano da serpente encontrou solo fértil. “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3.6). O ato de desobediência de Adão e Eva contra a única ordem proibitiva dada a eles por Deus estabeleceu o pecado e o ego em seu caminho destrutivo. Consequentemente, toda a humanidade ficou separada de Deus e em busca de satisfazer seu ego.
O foco do mundo é valorizar muito o ego. Por quê? Porque há somente duas opções com relação a qualquer esperança em potencial para a humanidade: o ego e Deus (a saber, o Deus da Bíblia). O ego é a escolha do mundo: a vontade e a maneira do homem em oposição à vontade e à maneira de Deus. O ego é a única opção que resta para todos os que rejeitam o Deus da Bíblia. Embora pareça que existem outras opções, inclusive as religiosas, todas são variações da obstinada “salvação pelas obras” e da justiça própria, com algumas sendo mais óbvias que as outras.
O islamismo, por exemplo, ensina justiça pelas obras. No Dia do Julgamento, Alá pesará as boas obras da pessoa em comparação com as ofensas que a pessoa cometeu, e o peso das primeiras contra o peso das últimas determinará se a pessoa será salva ou não, isto é, se a pessoa poderá ou não entrar no paraíso.
O catolicismo emprega uma abordagem semelhante. A entrada no céu é dependente das boas obras da pessoa e da aderência aos sacramentos, bem como da expiação dos pecados através de sofrimentos temporais aqui ou no purgatório. Fazer boas obras a fim de alcançar a salvação é prática denunciada nas Escrituras: a salvação não vem das obras, para que ninguém se glorie: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).
Somente o cristianismo bíblico ensina que negar o eu e se voltar somente para Jesus para obter a salvação é que são aceitáveis a Deus.
Todas as religiões, desde as mais legalistas às mais liberais e até as místicas, têm o ego como o núcleo para se alcançar uma consequência positiva com respeito à vida após a morte. Somente o cristianismo bíblico ensina que negar o eu e se voltar somente para Jesus para obter a salvação é que são aceitáveis a Deus. A Bíblia indica que a mentira de Satanás de que a humanidade pode alcançar a divindade finalmente se manifestará nos últimos dias através do Anticristo, “o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2Ts 2.4). A mentira de Satanás não é apenas prevalecente nas seitas, tais como o mormonismo, pois a Igreja Católica Romana ensina a união mística com Deus em seu catecismo oficial:
Pois o Filho de Deus tornou-se homem para que nós pudéssemos nos tornar Deus. (...) O Unigênito Filho de Deus, querendo nos tornar participantes da Sua divindade, assumiu nossa natureza, para que, feito homem, pudesse fazer que os homens fossem deuses(Catechism of the Catholic Church [Catecismo da Igreja Católica], Parágrafo 460).
A auto-deificação obtida através de rituais sagrados é encontrada em todas as religiões do Oriente. O budismo tibetano do Dalai Lama ensina rituais de iniciação para capacitar a pessoa a se tornar um “bodhisattva”, ou seja, uma deidade iluminada. O xintoísmo, que é a principal religião do Japão, envolve inúmeras cerimônias de auto-purificação que abrem caminho para os seguidores se tornarem “kami”, ou seja, deuses ancestrais. A deificação do ego, como é observada em Gênesis 3.5, é evidente nas formas do hinduísmo que ensinam métodos de auto-realização, a saber, técnicas para se alcançar a divindade. Ensinam que o ego individual é um deus cujo objetivo é se fundir com o Tudo, Brahman, a deidade suprema do hinduísmo. É disso que a yoga trata.
A auto-realização tem sua contrapartida na psicologia humanística, onde é denominada “auto-atualização”. A conexão entre o misticismo oriental e a psicologia foi reconhecida há muito pelos psicólogos ligados às pesquisas, que documentaram o fato de que o hinduísmo foi trazido para o Ocidente e se tornou popular através do veículo da psicologia. Embora não seja imediatamente reconhecida como auto-deificação, ela é o objetivo da auto-atualização, que é definida simplesmente como a busca pela realização extrema do potencial de uma pessoa. Esta é a base para o Movimento do Potencial Humano, que é difundido em muitas das mais destacadas corporações do Ocidente em seus programas de treinamento.
O ego é a pedra angular de todo o aconselhamento psicológico. Todos os seus mais de 500 conceitos são contrários à Palavra de Deus, sendo que a psicoterapia rejeita essencialmente o próprio Deus. Tendo sido removido pela psicologia, só resta o ego, e, assim, o ego se torna a única esperança de solução para os problemas da humanidade.Um ensinamento fundamental do aconselhamento psicológico é que o homem é intrinsecamente bom. Quaisquer dificuldades mentais, emocionais ou comportamentais que ele experimente devem, portanto, ter origem em coisas externas a ele, por exemplo, o meio em que ele vive, seus pais, suas crenças, seus traumas emocionais e físicos, etc. Se, contudo, questões adversas na vida de uma pessoa forem principalmente consequência de um coração pecaminoso, então a abordagem psicoterapêutica é um engano. Por quê? Porque, de acordo com a Bíblia, a humanidade tem uma natureza pecaminosa: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9), e: “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15.18-19). Os conceitos e as práticas da psicologia não conseguem jamais mudar a natureza pecaminosa de um indivíduo. Além disso, o ensinamento bíblico sobre o pecado é oposto, bem como ofensivo, ao aconselhamento psicológico.
Sabemos que o ego é o veículo chefe do pecado. E o que a Bíblia diz sobre a maneira pela qual uma pessoa deve tratar com o ego? A fim de entendermos isso, é necessário compreendermos a perspectiva bíblica relativa ao ego. “Ego” é sinônimo de pecado. Todos os seres humanos (exceto Cristo, o único Deus-Homem sem pecado) nascem com uma natureza pecaminosa. Nenhuma parte da Escritura deixa isso tão claro quanto o Salmo 51.1-5: “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar. Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe”.
O ego também envolve a vontade – que é autônoma – e aí está o problema. A vontade do homem, por causa de sua natureza pecaminosa, é natural e continuamente disposta em direção ao próprio homem. Este é o campo fértil da rebeldia: “Não se faça a Tuavontade, mas a minha”. O ego não é dado à submissão a ninguém, exceto a si mesmo. Filipenses 2.21 confirma que “todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus”. Entretanto, Deus tem a solução para o dilema da auto-orientação da vontade própria da humanidade. Deve começar com um novo nascimento – um nascimento espiritual, vindo do alto.
Quando a pessoa recebe o Evangelho simples somente pela fé, está se submetendo, de coração, a Deus e se comprometendo a obedecer aos Seus ensinamentos encontrados nas Escrituras. Embora seja, então, nascido de novo espiritualmente e tenha se tornado uma nova criatura em Cristo, o homem ainda retém sua velha natureza pecaminosa, mas foi liberto do controle que essa natureza exercia sobre ele. Não obstante, uma batalha espiritual segue entre fazer sua própria vontade ou fazer a vontade de Deus. Deus deu a todo crente o Espírito Santo para ajudá-lo a vencer cada batalha em favor da vontade de Deus. Sobretudo, Ele também deu aos cristãos nascidos de novo instruções para a batalha espiritual de Sua vontade versus a vontade e o ego do homem.
O ego é a pedra angular de todo o aconselhamento psicológico. Todos os seus mais de 500 conceitos são contrários à Palavra de Deus, sendo que a psicoterapia rejeita essencialmente o próprio Deus.
A submissão a Deus é essencial: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23). Esse compromisso se refere não apenas a determinadas questões, mas a toda a vida do indivíduo. “Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará” (Lc 9.24). Jesus apresenta uma ilustração sobre aquilo que a salvação deve implicar na vida de um crente: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna” (Jo 12.24-25).
O apóstolo Paulo escreveu: “Dia após dia, morro!” (1Co 15.31). E: “Se já morremos com ele, também viveremos com ele” (2Tm 2.11). Em Colossenses 3.3, ele declara: “Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”. O que ele quis dizer? Em Gálatas 2.19-20, ele explica: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. Depois de listar algumas de suas contínuas tribulações, Paulo escreve: “Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal” (2Co 4.10-11). A “morte” é a morte da vida autônoma da vontade própria; e a “vida” é uma vida entregue totalmente à vontade de Deus.
A Palavra de Deus exorta os crentes a que sejam voltados para os outros. Considere as seguintes passagens: “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2Co 5.14-15). “Nada façais por partidarismo ou vanglória [ambição egoísta], mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” (Fp 2.3-4). Isto é altruísmo bíblico.
A Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, em seus capítulos 10 e 13 (o capítulo que fala sobre o “amor”), nos fornece uma exortação adicional. Nossa mente fica perplexa quando consideramos como as doutrinas pérfidas e não-bíblicas de amor ao ego e da auto-estima têm sido tão amplamente pregadas e promovidas em meio à cristandade. Se não fosse pelas Escrituras profetizando que isto aconteceria nos últimos dias (2Tm 3.1-2), a invasão da psicologia do ego na igreja, através da chamada psicologia cristã, pareceria incrível. Mas estamos vivendo nesses dias!
Jesus, que é completamente Deus e completamente Homem, nos mostra em Sua própria vida o perfeito altruísmo: “Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.28). “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15.12-13). Além disso, Ele demonstra para nós Sua submissão à vontade de Deus, o Pai. Como Homem, Ele é o perfeito ego sem pecado. Ele, mesmo sendo parte da Trindade, sujeitou Sua vontade ao Seu Pai. “E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (Mc 14.35-36; veja também Lc 22.44).
O que Jesus demonstrou, no que se refere ao altruísmo, seria impossível para qualquer crente, exceto pelo fato de que todo verdadeiro seguidor de Cristo foi selado com o Espírito Santo, que o capacita a viver as instruções de Cristo: “Para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior” (Ef 3.16). “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10). Que a oração encontrada em Hebreus seja nosso contínuo clamor ao Senhor e nosso encorajamento na batalha contra nosso ego: “Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!” (Hb 13.20-21). E Amém! (T. A. McMahon —The Berean Call — Chamada.com.br)

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A Bíblia Sagrada e o Estudo Bíblico

Estudo Bíblico

A Bíblia Sagrada e o Estudo Bíblico




"A Bíblia Sagrada contém a mente de Deus, a condição do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos crentes. As suas doutrinas são sagradas, os seus preceitos são justos, as suas histórias verdadeiras e as suas decisões imutáveis. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo.

Ela contém luz para dirigí-lo, alimento para sustê-lo e consolo para animá-lo. É o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússula do piloto, a espada do soldado, e o mapa do cristão. Por ela o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno descobertas. Cristo é o seu grande tema, o nosso bem o seu intento, e a glória de Deus a sua finalidade. Deve encher a mente, governar o coração e guiar os pés. Leia-a lenta e frequentemente e em oração. É uma mina de riqueza, um paraíso de glória e um rio de prazer. É-lhe dada em vida, será aberta no dia do julgamento e lembrada para sempre. Ela envolve a mais alta responsabilidade, recompensará o mais árduo labor e condenará a todos quantos menosprezam o seu sagrado conteúdo."

Por onde devo começar a lêr a Bíblia?
É importante lembra-se que a Bíblia não é um livro como outro qualquer, que se lê de uma ponta à outra. É sim uma colectânea de 66 livros escritos por diferentes autores em diversas línguas. A primeira leitura da Bíblia deverá ser sempre iniciada nos Evangelhos, que são parte do Novo Testamento. Será bom começar pelo Evangelho de S. João, o quarto livro do Novo Testamento. É simples e claro e introduz-nos ao plano fundamental da Salvação. Pode passar então ao Evangelho de S. Marcos, que se desenrola de uma forma mais rápida. Este evengelho descreve o que Jesus fez, enquanto o evangelho de S. João trata do que Jesus falou e do que ele foi. A leitura dos evangelhos (MateusMarcosLucasJoão) vai familiarizár-nos com a vida e o ministério de Cristo.

Depois, poderá ler algumas das epístolas (RomanosEfésiosFilipenses). Estas ensinam-nos como devemos viver de uma forma que honre a Deus. Após isto, estará pronto para iniciar a leitura do Velho Testamento: leia o livro de Gênesis - que nos fala de como Deus criou o mundo e como a humanidade sucumbiu ao pecado, bem como das consequencias da queda do homem e o seu impacto no mundo. Exodo, Levítico, Números e Deuterenómio podem ser mais difíceis de ler porque tratam das leis dadas por Deus para governo do povo Hebraico. Estas podem ser deixadas para um estudo posterior. A leitura do livro de Salmos até aos Cantares de Salomão dá-nos uma ideia da poesia e da sabedoria Bíblica. Os livros proféticos, tais como Isaías e Daniel, são óptimos livros para se entender mehor os aspectos mais profundos do Cristianismo e do Final dos Tempos - que precedem a segunda vinda de Jesus.
Fonte: do site wordproject

Formação da Donzela (livro em PDF)


Formação da Donzela ( Livro em PDF )
Fonte: Alexandria Católica Livros Católicos para Download
ÍNDICE 
Carta do Cardeal Gasparri ao Pe. Baeteman
Carta de Monsenhor Bispo de Estrasburgo 
 Parte I – Alma, Coração e Vontade da Donzela
Capítulo I – Quem Sois?
Capítulo II – Vossa Alma
Capítulo III – Vosso Coração
Capítulo IV – Vossa Vontade
Parte II – Virtudes da Donzela
Capítulo I – Virtudes que tornam a alma bela
Capítulo II – Virtudes que tornam a alma boa
Capítulo III – Virtudes que tornam a alma forte 
Parte III – Amigos e Inimigos da Donzela
Capítulo I – Vossos Amigos
Capítulo II – Inimigos que podeis encontrar 
Parte IV – Seus Sustentáculos
Capítulo I – As virtudes teologais
Capítulo II – Os exercícios de Piedade 
Parte V – Sua Vocação
Capítulo I – A Vocação
Capítulo II – O Casamento
Capítulo III – A Vocacão Religiosa
Capítulo IV – A Virgindade no Mundo
Parte VI – Seu Apostolado
Capítulo I – O Apostolado
Capítulo II – Vosso Campo de Apostolado 
Conclusão

Donzela Cristã: inimigos que podeis encontrar

*Link para o Livro com índice: “Formação da Donzela” no fim da página 

“Ó mundo enganador, eu te aborreço a ti e a teus seguidores.

Jamais me hão de enxergar debaixo do teu jugo;

para sempre reconheço a tua insensatez

e digo adeus a tuas vaidades…”

(Filotéia, São Francisco de Sales)
I – No Mundo
1º – Que é o mundo
O mundo é o conjunto daqueles que não conhecem a Deus, que não O servem, não O amam, que O perseguem mesmo, e que,de olhos cravados na terra, não pensam no Céu. Para eles, só os bens deste mundo têm algum valor; os outros, os do além, não entram em linha de conta.
A divisa deles é aquela que os nossos santos Livros emprestam aos ímpios: “Coroemo-nos de rosas, bebamos, comamos, riamos, dancemos, porque amanhã morreremos.”
E, coerentes com seus princípios, vivem eles à maneira dos animais, afagando o próprio corpo, de que fazem um ídolo, sem jamais levantarem os olhos para o Céu, nem pensarem na própria alma.
Não somente não pensam em Deus, mas O perseguem, a Ele e aos que Lhe são fiéis. A luta contra Deus é dirigida por empresários de prazeres, por certos mestres da moda, por todos os que lisonjeiam e divinizam as paixões mais brutais. Para eles o cristão é um inimigo, porque a sua vida austera e pura torna-se um espetáculo perturbador que os constrange e os condena. Para eles, Deus é um intruso, um pensamento inoportuno; a Sua presença choca como a de um hóspede desagradável que se impõe sem ter sido convidado. Suportam-no, mas o detestam!
Além da luta contra Deus, vê-se nele a luta contra os homens, um egoísmo requintado que faz que cada um abra o seu caminho como pode, com risco de semear à volta de si a dor e a ruína.
E esse meio, que forçosamente é o vosso, é cheio para vós de inimigos pérfidos. “Passeando num jardim, diz o P. Monsabré,aproximei-me de uma flor para colhê-la. Uma vespa regalava-se no fundo da corola. Mas… como sucedeu isso? Não sei, não a vi, não a toquei. E, no entanto, quando retirei a mão, estava picado. Eis aí o mundo! É cheio de insetos malfazejos.”
E o perigo, para vós, consiste justamente em que esses “insetos malfazejos” estão disfarçados em graciosos personagensque vêm a vós com o sorriso nos lábios, oferecendo-vos veneno oculto por baixo de flores.
Na vossa idade, acredita-se pouco nos perigos do mundo; ficais com ar de espanto quando vos falam de inimigos. E no entanto o inimigo existe, e é preciso conhecê-lo bem para não ser vítima dele. Ele se chama o mundo e encarna-se numa multidão de personagens que juraram a perda de vossa alma.
Forte da vossa inexperiência, não credes nos perigos que vos espreitam. Tomai cuidado!Quando se é jovem, pode-se facilmente deixar-se deslumbrar, é a história da mariposa atraída pela chama… deixa nesta as asas.
Escutai os conselhos de um grande orador:
Amais porventura o mundo, as suas festas ruidosas e mesmo familiares, onde a pessoa pode fazer-se valer por uma ‘toilete’ elegante, por essas vantagens que são o ornato de um salão? 
Mas o mundo, este não vos ama, ou, se vos ama, é como se ama um instrumento de música, uma flor de camarim, uma veste de núpcias. Quando já não tendes idade para lhe divertir as festas, ele nem sequer se dá o trabalho de desvencilhar-se de vós como se faz com as rosas murchas; voltar-vos-á o rosto com piedade e passará a outras, que do mesmo modo desprezará. É tudo o que ele é e tudo o que ele pode. Não vos metais, pois, com ele, porque, se ele não dá coisa alguma, tira e desperdiça tudo o que lhe trazemNão há virtude que fique intacta na alma de uma mulher mundana.” (Tissier).
Tomai cuidado, menina! não vos deixeis atrair pelo mundo! Teríeis duríssimas ilusões! Ele se parece com esses objetos que, vistos de longe, enganam os olhos e seduzem a imaginação, mas que perdem todos os seus encantos mal nos aproximamos deles e os tocamos! Não vos deixeis fascinar por essas miragens enganadoras, o despertar seria terrivelmente doloroso!
2º –  O que o mundo promete sem pode dar
a) A Verdade. – A nossa inteligência reclama-a, precisa dela, tem dela uma sede inextinguível. Há almas fúteis e levianas que, à feição de Pilatos depois de perguntar: “Que é a verdade?”, voltam as costas sem sequer esperarem pela resposta. O mundo promete-a, mas não a dá, porque não a tem e não a pode ter.
Nós queremos saber de onde vimos, para onde vamos e o que somos. São questões angustiantes que atormentam o espírito do homem quando ele quer refletir. A tudo isso o mundo só responde com gracejos insulsos, com bravatas que soam falso, e com teorias que rebentam no ar como bolhas de sabão.
Eis, porém, que no fundo de vossa alma uma voz calma e doce se faz ouvir em meio ao silêncio e vos diz: “A verdade sou eu!” Só um Deus pode falar assim. E esse Deus dá à criança do catecismo uma soma de verdade que o maior sábio jamais obterá só pelos seus esforços.
b) A Liberdade. – Por mais que a apregoe pelas paredes, o mundo que a oferece não a dará. E, no entanto, é realmente essa uma das mais belas promessas que ele faz ao coração, à alma, aos sentidos: “Vem a mim, serás livre, livre de pensar, de agir, de ler, de conhecer, de ver, de amar, livre de fazer tudo o que quiseres!” E a pobre alminha voa à conquista desse fantasma que foge sempre e que acaba por atraí-la a um abismo em que ela tomba! Aí, ao invés de liberdade, grilhões é que ela achará.
Na sua liturgia a Igreja tem esta bela palavra: “Servir a Deus é reinar.” Pode-se revirar esta proposição e dizer que reinar no mundo é ser escravo. Se Deus se mostrasse aos nossos olhos tão exigente como o mundo, tão inflexível nas leis que nos impõem tão severo em seus castigos, a piedade seria um fardo insuportável!…
Eis aí a liberdade que o mundo dá às suas tristes vítimas, a liberdade de carregar grilhões!…
c) Felicidade. – Quem de nós não tem sede de felicidade? O nosso coração é um faminto, e, na juventude, arrastado por solicitações que o encantam, ele se lançará perdidamente pela trilha onde espera achar seu pábulo.
A felicidade? perguntai ao mundano se jamais a encontrou no seu caminho… Uns a procuram no dinheiro! Porém, quanto mais se tem, tanto mais se quer ter. Sofre-se para adquiri-lo, sofre-se para conservá-lo, e sempre se receia perdê-lo!
Outros buscam-na loucamente no prazer. Pobres infelizes! pesares, remorsos, lágrimas é que eles colherão!
Ó donzela que o mundo atrai, por mais que apareças, que brilhes, que agrades, que eclipses as outras; por mais que colhas todos os prazeres que a tua imaginação te faz crer tão doces e que se esvaem mal a gente se aproxima deles, acharás espinhos sob as rosas, e às vezes… lama!
Se queres a felicidade, vive lá onde Deus te colocou; a tua felicidade não está senão no dever, e na paz dada por uma boa consciência. Fora daí, talvez aches alguns instantes de prazer, mas não serás feliz.
Como canta um poeta cristão:
O pauvre ami, crois-moi, l’on n’est pas heureux
Lorsqu’on foule à ses pieds marbre et tapis joyeux;
Quand on a diamants, bijoux d’or, cachemires,
Esprit, grâce, fraîcheur, affections, sourires,
Sympathiques regards, autant qu’on en voudra…
Et qu’au fond de son coeur on sent que Dieu s’en va!…

Ó pobre amigo, crê-me, ninguém é feliz
Só por pisar o mármore e o alegre tapir!
Só por ter ricas jóias, roupas de valor,
Espírito e graça e sorrisos e frescor,
Simpáticos olhares, quantos desejar…
E dentro em o coração sentir Deus se afastar!…
Pascal também exprime isso com a sua lógica profunda:
Os estóicos dizem: Entrai dentro de vós, lá é que está o repouso! e isso não é verdade. Os outros dirão: Saí para fora, buscai a felicidade divertindo-vos! e isso não é verdade. A felicidade não está nem em nós nem fora de nós está em Deus!”
Sim, só Deus vos dará a felicidade, o mundo só vos reserva decepções e remorsos. Pode ele oferecer-vos o prazer, mas não a felicidade. A felicidade é cristã, o prazer não o é!
3º – O mundo consoante Jesus Cristo
Que foi que Jesus Cristo pensou do mundo? A sua doutrina a este respeito iluminará a questão. Ora, há um fato inegável que lança sobre este ponto uma claridade deslumbrante.
Jesus desceu à terra. Se tivesse querido, poderia ter nascido nos degraus de um trono. Mas nasceu numa manjedoura de animais. Logo, se Ele não quis saber da riqueza, é que a riqueza nada é.
Poderia ter escolhido para mãe uma princesa, uma rainha. Mas, ao contrário, escolheu uma pobre menina desconhecida. Logo, as honras nada são, já que Ele as desdenhou.
Poderia ter vivido nos prazeres e nas alegrias do mundo. Mas nasce na humilhação, passa trinta anos de sua vida na oficina de um carpinteiro, morre como um escravo, como um celerado, numa Cruz. Logo, os prazeres e as alegrias do mundo nada são, pois Ele os repeliu.
Ora, riquezas, honrarias, prazeres em graus diversos e sob diverdas formas, são tudo o que o mundo estima e tudo o que promete. Concluo: ou o mundo me engana, ou então Deus é quem está no erro!…
Jesus disse:
– Ai do mundo por causa dos seus escândalos!
– Eu não rogo pelo mundo!
Palavras terríveis! Ele rogou pelos seus algozes, mas não quis rogar pelo mundo! Amaldiçoa-o!…
Há, pois, uma oposição completa entre Jesus Cristo e o mundo. As suas duas doutrinas se combatem.
– Jesus diz: Bem-aventurados os pobres!
O mundo: Bem-aventurados os ricos!
– Jesus: Bem-aventurados os mansos!
O mundo: Bem-aventurados os violentos!
– Jesus: Perdoa aos que te fazem mal!
O mundo: Vinga-te!
– Jesus: Bem-aventurados os que choram!
O mundo: Bem-aventurados os que riem!
– Jesus diz: Bem-aventurados os misericordiosos!
O mundo: Bem-aventurados os fortes, os poderosos, os que se fazem temer!
– Jesus diz: Sede puros!
O mundo: Ceva as tuas paixões!
– Jesus diz: Sê pacífico!
O mundo: Domina os outros, impõe tuas idéias, tuas razões, a todos e contra todos.
O mundo contradiz Jesus Cristo; é o Anticristo! Forçoso é, pois, escolher. Não se pode servir a dois senhores. Não se pode dividir o próprio coração entre duas doutrinas tão diametralmente opostas. Mas por que vos convidarmos a escolher? Já o fizestes. Lembrai-vos das promessas do vosso batismo, renovadas no dia da primeira comunhão: “Renuncio a Satnás, às suas obras, às suas pompas, e ligo-me a Jesus para sempre.” É um juramento. Sereis perjura?
4º – A corrente do mundo
Apesar de tudo quanto sabemos do mundovemos famílias reputadas cristãs deixar-se levar pela corrente que arrasta, pela vaga que passa, a ponto de quase não as sabermos distinguir dessas outras famílias em que o mundo reina como senhor. É de fazer dó!
Umas como as outras têm os seus saraus, os seus bailes, os seus jornais e revistas cuja leviandade se ostenta com imprudência: vê-se nelas o mesmo luxo turbulento, quadros e objetos de arte pouquíssimos modestos…
É o caso de nos perguntarmos se realmente não estamos sonhando, e se esses “cristãos” degenerados conservaram alguma coisa da moral evangélica! Tereis de lutar contra essa invasão e, no vosso meio, reagir positivamente contra os que procuram servir a dois senhores ao mesmo tempo.
E depois tomai bem tento convosco!
Meditai estas reflexões de um escritor judicioso:
Essa juventude que a casta e doce vida do lar doméstico não retém, não aprecia mais a encatadora intimidade dos seus.Lançada em breve no meio do turbilhão, já não a distinguireis da juventude mundana. É o mesmo temperamento doentio, nervoso, superexcitado por não sei que febre de emoções factícias e frívolas. O pecado atrai-a, ela lhe persegue a visão, o relato, senão o gozo. Aventura-se afoitamente até às fronteiras do mal, e, confiante demais na sua força, encontra-se com o vício no terreno, doravante comum, de todos os prazeres.

O luxo, o enfeite fascinam-na e embriagam-na; todas as suas preocupações são para futilidadesindignas de um cristãoEssa juventude ainda a vemos vir à igrejas, porém aí não reza quase; vemo-la aproximar-se dos sacramentos, mas por uma espécie de rotina e de formalidade religiosa. Na sua atitude geral ela esquece e ofende o espírito do cristianismo. Poderia ser a melhor e mais edificante juventude; porém, mesmo não querendo confessar-se mundana, o é; pretendendo-se cristã, já não o é mais. Eis a verdade.”
… Menina, tomai cuidado com o mundo, porque, segundo o testemunho de Santa Teresa,é impossível estar entre tantos animais venenosos sem ser mordido!”
(Excertos do livro: Formação da donzela, do Pe. J. Baeteman)
Formação da Donzela ( Livro em PDF )
Fonte: Alexandria Católica Livros Católicos para Download
ÍNDICE 
Carta do Cardeal Gasparri ao Pe. Baeteman
Carta de Monsenhor Bispo de Estrasburgo 
 Parte I – Alma, Coração e Vontade da Donzela
Capítulo I – Quem Sois?
Capítulo II – Vossa Alma
Capítulo III – Vosso Coração
Capítulo IV – Vossa Vontade
Parte II – Virtudes da Donzela
Capítulo I – Virtudes que tornam a alma bela
Capítulo II – Virtudes que tornam a alma boa
Capítulo III – Virtudes que tornam a alma forte 
Parte III – Amigos e Inimigos da Donzela
Capítulo I – Vossos Amigos
Capítulo II – Inimigos que podeis encontrar 
Parte IV – Seus Sustentáculos
Capítulo I – As virtudes teologais
Capítulo II – Os exercícios de Piedade 
Parte V – Sua Vocação
Capítulo I – A Vocação
Capítulo II – O Casamento
Capítulo III – A Vocacão Religiosa
Capítulo IV – A Virgindade no Mundo
Parte VI – Seu Apostolado
Capítulo I – O Apostolado
Capítulo II – Vosso Campo de Apostolado 
Conclusão

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

As diferenças entre uma mulher cristã e uma mulher secular





Existem muitas diferenças entre uma mulher cristã e uma mulher secular. Vamos começar pela jovem cristã que ainda é solteira versus a jovem secular solteira. Depois vamos falar sobre a mulher cristã casada e a mulher secular casada.


A jovem cristã solteira tem a trindade, ou seja, Deus, Jesus e o Espírito Santo como fundamento de sua vida e o serviço dedicado a igreja como sua ocupação principal. Servir a Deus é o seu objetivo principal enquanto solteira. Com relação aos relacionamentos, valoriza sua família, seus amigos e a comunidade e os serve com diligência. Se ocupa com afinco quanto a preparação para o matrimônio, estudando e buscando conhecimento sobre o namoro, noivado e casamento cristão. Apenas se relaciona com um jovem cristão tendo como objetivo final o casamento. Buscando manter a pureza sexual durante o cortejo e preservando a intimidade física para a noite de núpcias. Procura conhecer o rapaz espiritualmente, mentalmente e emocionalmente durante o período de namoro e noivado. Envolve toda sua família e amigos e conselheiros, ouvindo-os com atenção com relação ao pretendente. Possui beleza interior, exterior e aos olhos de Deus. Conhece profundamente, com sabedoria, o que agrada a Deus. Veste-se com modéstia é compreende a feminilidade bíblica. Preocupa-se em não ser um desafio visual para seus irmãos cristãos, que foram biologicamente criados para se sentirem atraídos pela exposição da beleza física feminina. Preocupa-se em caminhar em direção a constituição de sua própria família como mulher do lar e na criação de filhos, enquanto solteira pode ocupar-se com atividades temporárias remuneradas para ajudar a família e a comunidade. Não se preocupa com a construção de uma carreira como objetivo principal na vida.


A jovem secular solteira é feminista. Muitas vezes, sua espiritualidade é aquela que busca o empoderamento da mulher, que busca a alto-realização e a iluminação, ao invés da submissão e negação de si mesma para seguir e imitar Cristo, recomendados pela bíblia. Sua vida é centrada em si mesma, e não em Deus. Com relação aos relacionamentos, não valoriza muito a família, em sua concepção cristã, e seus amigos são companhias que corrompem um bom caráter. Não se envolve com a comunidade, e quando se envolve é para se alto-promover e praticar boas ações aos olhos dos outros para chamar atenção para si mesma. Suas motivações são egoístas. Seu relacionamento com o sexo oposto é baseado em manipulações e jogos emocionais. O compromisso é visto como algo não primordial para o início de um relacionamento romântico. O casal mantém relações sexuais antes do casamento, ou mesmo na noite que se conhecem, enquanto estão ficando ou namorando e durante o noivado. A opinião da família, amigos e “conselheiros” não é muito importante para a tomada de decisão quanto a escolha do parceiro. Se preocupa demasiadamente com a vaidade, buscando todos os métodos possíveis para alcançar uma beleza externa artificial, comprada com cosméticos em excesso, cirurgias plásticas e procedimentos estéticos. A busca pela beleza interior é muitas vezes negligenciada. A beleza aos olhos de Deus é desconhecida. Suas roupas são provocantes e sua mensagem visual remete a sexualidade com promiscuidade. Preocupa-se em construir uma carreira para ser uma mulher independente e não ter que se submeter ao seu “marido”, se é que vai se casar.

A mulher cristã casada continua tendo a trindade, ou seja, Deus, Jesus e o Espírito Santo como fundamento de sua vida, mas sua ocupação principal passa ser servir primeiro ao marido depois aos filhos, família e comunidade. Nesta ordem. É submissa ao seu marido, respeitando-o e tendo a opinião dele como decisão final em todas as questões, devido a sua autoridade como líder espiritual e provedor da família. Reserva tempo para dedicar-se ao estudo bíblico mesmo tendo muitas responsabilidades domésticas. É responsável pela educação domiciliar (homeschooling) de seus filhos, tendo como base o ensinamento de valores cristãos e a Sagrada Escritura. Busca manter a pureza no relacionamento sexual com seu marido, cultivada durante toda a construção do relacionamento antes do casamento. O casal luta com todas as suas forças para que o leito matrimonial seja mantido puro. Ela compreende que a sexualidade é sagrada e foi criada por Deus, para ser perfeitamente desfrutada no casamento, para o prazer como uma centelha divina e para a concepção de filhos, na constituição de uma abençoada família. Preocupa-se com a harmonia do lar, em construir sua casa com sabedoria.

A mulher secular casada também é feminista. É uma mulher de carreira. Busca a independência em detrimento da família, do marido e dos filhos. Não se submete ao marido e seus filhos são criados em creches, por babás, assistentes sociais, e em escolas que não ensinam valores cristãos, ou se ensinam, também ensinam a teoria da evolução. Confundindo a cabeça das crianças e impedindo sua edificação com o cristianismo puro. Sua relação com Deus não é cristã. Seus valores não são cristãos. Sua casa não é um lar cristão. A mulher secular casada, por não se submeter ao marido, cria desentendimentos pois o comando da família, da espiritualidade e dos valores são motivos de competição pelo posto de liderança entre marido e mulher. A sexualidade do casal não é considerada como sagrada, e sofre várias influências da mídia promíscua e da cultura mundana. Mesmo casada, se veste de forma indecente e provocante, muitas vezes causando ciúmes e crises no relacionamento com o esposo. O casamento muitas vezes termina em divórcio, pois não é alicerçado no valor cristão de indissolubilidade do casamento. A mulher secular casada não edifica sua casa, destrói seu lar com suas próprias mãos. 

Em conclusão, as diferenças aqui expostas podem nos levar a crer que tanto a jovem cristã solteira quanto a mulher cristã casada são genuinamente mais felizes. Por qual motivo? A razão é simples. As feministas são vítimas do inimigo, sem muitas vezes terem consciência disso. Caíram nas armadilhas da cultura mundana secular. Enquanto as cristãs vivem segundo a Bíblia que é a Palavra de Deus, eterna, imutável e inerrante. As cristãs ao serem salvas pela graça de Deus, vivem suas vidas com mais amor. Quanto mais puro maior é o amor. Deus é amor. O amor é parte dos frutos do Espírito Santo: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.

Gálatas 5:22

Tito 2 3-5
3 Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. 4 Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, 5 a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada.

Leia mais sobre este assunto no post Feminilidade X Feminismo

Diferenças entre uma mulher cristã e uma mulher secular





Existem muitas diferenças entre uma mulher cristã e uma mulher secular. Vamos começar pela jovem cristã que ainda é solteira versus a jovem secular solteira. Depois vamos falar sobre a mulher cristã casada e a mulher secular casada.


A jovem cristã solteira tem a trindade, ou seja, Deus, Jesus e o Espírito Santo como fundamento de sua vida e o serviço dedicado a igreja como sua ocupação principal. Servir a Deus é o seu objetivo principal enquanto solteira. Com relação aos relacionamentos, valoriza sua família, seus amigos e a comunidade e os serve com diligência. Se ocupa com afinco quanto a preparação para o matrimônio, estudando e buscando conhecimento sobre o namoro, noivado e casamento cristão. Apenas se relaciona com um jovem cristão tendo como objetivo final o casamento. Buscando manter a pureza sexual durante o cortejo e preservando a intimidade física para a noite de núpcias. Procura conhecer o rapaz espiritualmente, mentalmente e emocionalmente durante o período de namoro e noivado. Envolve toda sua família e amigos e conselheiros, ouvindo-os com atenção com relação ao pretendente. Possui beleza interior, exterior e aos olhos de Deus. Conhece profundamente, com sabedoria, o que agrada a Deus. Veste-se com modéstia é compreende a feminilidade bíblica. Preocupa-se em não ser um desafio visual para seus irmãos cristãos, que foram biologicamente criados para se sentirem atraídos pela exposição da beleza física feminina. Preocupa-se em caminhar em direção a constituição de sua própria família como mulher do lar e na criação de filhos, enquanto solteira pode ocupar-se com atividades temporárias remuneradas para ajudar a família e a comunidade. Não se preocupa com a construção de uma carreira como objetivo principal na vida.

A jovem secular solteira é feminista. Muitas vezes, sua espiritualidade é aquela que busca o empoderamento da mulher, que busca a alto-realização e a iluminação, ao invés da submissão e negação de si mesma para seguir e imitar Cristo, recomendados pela bíblia. Sua vida é centrada em si mesma, e não em Deus. Com relação aos relacionamentos, não valoriza muito a família, em sua concepção cristã, e seus amigos são companhias que corrompem um bom caráter. Não se envolve com a comunidade, e quando se envolve é para se alto-promover e praticar boas ações aos olhos dos outros para chamar atenção para si mesma. Suas motivações são egoístas. Seu relacionamento com o sexo oposto é baseado em manipulações e jogos emocionais. O compromisso é visto como algo não primordial para o início de um relacionamento romântico. O casal mantém relações sexuais antes do casamento, ou mesmo na noite que se conhecem, enquanto estão ficando ou namorando e durante o noivado. A opinião da família, amigos e “conselheiros” não é muito importante para a tomada de decisão quanto a escolha do parceiro. Se preocupa demasiadamente com a vaidade, buscando todos os métodos possíveis para alcançar uma beleza externa artificial, comprada com cosméticos em excesso, cirurgias plásticas e procedimentos estéticos. A busca pela beleza interior é muitas vezes negligenciada. A beleza aos olhos de Deus é desconhecida. Suas roupas são provocantes e sua mensagem visual remete a sexualidade com promiscuidade. Preocupa-se em construir uma carreira para ser uma mulher independente e não ter que se submeter ao seu “marido”, se é que vai se casar.


A mulher cristã casada continua tendo a trindade, ou seja, Deus, Jesus e o Espírito Santo como fundamento de sua vida, mas sua ocupação principal passa ser servir primeiro ao marido depois aos filhos, família e comunidade. Nesta ordem. É submissa ao seu marido, respeitando-o e tendo a opinião dele como decisão final em todas as questões, devido a sua autoridade como líder espiritual e provedor da família. Reserva tempo para dedicar-se ao estudo bíblico mesmo tendo muitas responsabilidades domésticas. É responsável pela educação domiciliar (homeschooling) de seus filhos, tendo como base o ensinamento de valores cristãos e a Sagrada Escritura. Busca manter a pureza no relacionamento sexual com seu marido, cultivada durante toda a construção do relacionamento antes do casamento. O casal luta com todas as suas forças para que o leito matrimonial seja mantido puro. Ela compreende que a sexualidade é sagrada e foi criada por Deus, para ser perfeitamente desfrutada no casamento, para o prazer como uma centelha divina e para a concepção de filhos, na constituição de uma abençoada família. Preocupa-se com a harmonia do lar, em construir sua casa com sabedoria.

A mulher secular casada também é feminista. É uma mulher de carreira. Busca a independência em detrimento da família, do marido e dos filhos. Não se submete ao marido e seus filhos são criados em creches, por babás, assistentes sociais, e em escolas que não ensinam valores cristãos, ou se ensinam, também ensinam a teoria da evolução. Confundindo a cabeça das crianças e impedindo sua edificação com o cristianismo puro. Sua relação com Deus não é cristã. Seus valores não são cristãos. Sua casa não é um lar cristão. A mulher secular casada, por não se submeter ao marido, cria desentendimentos pois o comando da família, da espiritualidade e dos valores são motivos de competição pelo posto de liderança entre marido e mulher. A sexualidade do casal não é considerada como sagrada, e sofre várias influências da mídia promíscua e da cultura mundana. Mesmo casada, se veste de forma indecente e provocante, muitas vezes causando ciúmes e crises no relacionamento com o esposo. O casamento muitas vezes termina em divórcio, pois não é alicerçado no valor cristão de indissolubilidade do casamento. A mulher secular casada não edifica sua casa, destrói seu lar com suas próprias mãos. 

Em conclusão, as diferenças aqui expostas podem nos levar a crer que tanto a jovem cristã solteira quanto a mulher cristã casada são genuinamente mais felizes. Por qual motivo? A razão é simples. As feministas são vítimas do inimigo, sem muitas vezes terem consciência disso. Caíram nas armadilhas da cultura mundana secular. Enquanto as cristãs vivem segundo a Bíblia que é a Palavra de Deus, eterna, imutável e inerrante. As cristãs ao serem salvas pela graça de Deus, vivem suas vidas com mais amor. Quanto mais puro maior é o amor. Deus é amor. O amor é parte dos frutos do Espírito Santo: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.

Gálatas 5:22

Tito 2 3-5
3 Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. 4 Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, 5 a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada.

Leia mais sobre este assunto nos posts Feminilidade x Feminismo e Um Chamado à Feminilidade Bíblica


sábado, 30 de julho de 2016

Como posso saber se o que sinto é amor verdadeiro?

Uma guia para conhecer as etapas do enamoramento e diferenciar cada tipo de sentimento
É muito fácil confundir o amor com os sentimentos de prazer e fascínio que uma pessoa desperta em nós, e terminar, assim, fazendo promessas e entregas de amor quando ainda não estamos preparados para isso.
Felizmente, ciências modernas como a psicologia e a bioquímica já podem ajudar os apaixonados a entenderem melhor seus sentimentos. Com base nos dados destas ciências, podemos dizer, desde já, que amor à primeira vista não existe. Toda relação de casal, por se tratar do encontro entre duas pessoas, passa por diversas etapas, até chegar, algumas vezes, ao amor.
Identificar em que etapa do relacionamento você está o ajudará a saber também que tipo de opção lhes convém mais e como orientar sua relação rumo à conquista do amorverdadeiro.
As etapas do amor
O relacionamento de um casal passa por diversas etapas, que podem ser identificadas como: enamoramentopaixão ou atração; etapa romântica ou do “eu te amo”; e, finalmente, o amor.
O enamoramento
É a etapa cor-de-rosa, na qual duas pessoas se sentem fortemente atraídas e fascinadas uma pela outra. Estas sensações são tão fortes e prazerosas, que muitos casais acham que isso já é amor.
No entanto, a atração que une os apaixonados não é outra coisa a não ser o efeito de substâncias chamadas feromônios, que, além de alterar nossos sentidos e fazer-nos sentir grande atração e paixãodiante do mais mínimo contato com a outra pessoa, nos fazem acreditar que não poderíamos ser felizes com mais ninguém.
Ou seja, a atração física é tão forte, que a mente também fica meio congelada e fascinada. Por isso, os apaixonados não enxergam os defeitos dos seus parceiros, e inclusive duvidam que possam tê-los. Tudo parece perfeito.
A esta falta de objetividade se une o fato de que os enamorados, se não mentem sobre eles mesmos, pelo menos escondem seus erros e exageram suas virtudes, pois desejam conquistar o outro a qualquer preço, já que lhe proporciona tão gratas sensações.
Em resumo, o enamoramento é uma fase na qual prevalece o prazer, mas se carece de realismo, pois não sabemos ainda como a outra pessoa realmente é. De fato, durante apaixão, o que amamos do outro não é o que ele é, mas o que sua companhia, seus detalhes, seu toque produzem em nós.
Estas sensações são passageiras, pois o efeito dos feromônios dura, no máximo, 3 anos. Se, durante esse tempo, o casal não se deu a oportunidade de dialogar muito e esforçar-se por conhecer a realidade do outro, ao invés de se dedicar somente a encontros repletos de carinho, mas com pouco conteúdo, o relacionamento tende a acabar.
Se, além disso, o casal tem relações sexuais durante esta etapa, o efeito entorpecedor dos feromônios se duplicará, criando uma sensação fictícia de intimidade. O enamoramentonão é a melhor etapa para a entrega que a vida sexual e matrimonial exigem.
Etapa romântica ou do “eu te amo”
Na fase romântica, o casal começa a compartilhar mais e, portanto, a conhecer-se melhor. Ao ir entrando no mundo da outra pessoa, dos seus gostos, ideias, características, habilidades etc., começam a surgir elementos que realmente nos atraem na pessoa, e não somente em seu corpo. Começamos a curtir aquilo que a pessoa é, e não unicamente o que ela causa em nós.
Algumas das características que descobrimos no parceiro são reais. Podemos já ver alguns defeitos, mas também pode haver ainda muita fantasia ou idealização (amar os sonhos que o outro desperta em mim). Por isso, é importante recordar que, nesta fase, estamos apenas começando a conhecer a outra pessoa.
Junto à paixão dos feromônios, na fase romântica surge a ternura, que busca chegar ao profundo da outra pessoa, para fazê-la sentir-se bem.
Contudo, a etapa romântica ainda não é o amor. Ainda não conheço a outra pessoa tão bem como para entregar-lhe as chaves da minha casa ou a senha da minha conta bancária. Se isso é assim, então é sinal de que ainda não estamos prontos para uma entrega total, como a que supõe a sexualidade ou o casamento.
O amor
amor não é o arrebato cego e apaixonado dos enamorados. Tampouco é a idealização dos românticos. O amor é a união íntima, a confiança profunda e o desejo de buscar em tudo o bem da outra pessoa.
Este sentimento surge quando se conhece o parceiro e se é feliz com o que se sabe dele. Então, nasce um impulso confiado de dar tudo de si e de receber tudo o que o outro é, para formar um “nós”.
Em outras palavras, no amor, a confiança e a generosidade são os elementos chaves e se relacionam mutuamente: porque confiamos, desejamos entregar generosamente toda a nossa vida. Mas não se pode chegar à confiança sem o conhecimento mútuo.
Por isso, podemos dizer que o amor é composto por 4 elementos:
1. Conhecimento
Conhecer-se significa pelo menos que: sei de onde você vem e aonde vai; sei como você reage quando está cansado, com raiva, sob estresse ou contente. Conheço grande parte dos seus defeitos e qualidades. Conheço seus valores, que são os meus também. E sei que você não é perfeito.
2. Aceitação
Admiro o que você é. Gosto da sua aparência física e do seu jeito de ser. Entre todas as pessoas que me atraem, escolhi você. Não espero que você mude para amá-lo. Ainda que você não mude, eu o amo assim mesmo.
3. Confiança
Sei que, em nenhum momento, você quer me prejudicar. Posso lhe confiar minha saúde, meu dinheiro, meu futuro, porque sei que você quer cuidar de mim.
4. Desejo de entrega
Ver você feliz me satisfaz. Conheço suas aspirações e estou disposto a apoiá-las. Ofereço tudo de mim para buscar seu bem, tanto material como sexual e emocional. Estou disposto a usar todas as minhas energias para acompanhá-lo, compreendê-lo e servi-lo, ainda quando isso exija de mim renúncia e sacrifício.
Para quem tem fé, é claro que não há melhor definição de amorque a que Jesus nos deu: “Não há amor maior que dar a vida pelos seus amigos” (cf. João 15, 13). Assim, o amordeixa de ser somente um sentimento e se torna uma ação permanente de autodoação e entrega pelo bem do outro.
Em um casal, nem sempre os dois chegam juntos ou ao mesmo tempo a desenvolver este tipo de amor. Se, depois de um período, um dos dois, ou os dois, não progridem até alcançar este amor de entrega, é porque não estão preparados para um casamento.
amor precisa ser alimentado permanentemente. Por isso, o fato de duas pessoas se casarem amando-se não significa que sua felicidade está garantida. Cada um precisa se esforçar por cuidar e evoluir na entrega, na confiança, no conhecimento mútuo e na aceitação do outro.
Fonte: http://pt.aleteia.org/2014/05/22/como-posso-saber-se-o-que-sinto-e-amor-verdadeiro/