sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Mulheres na Evangelização




Jesus ratificou o ministério das mulheres no evangelismo. Isso ficou bem evidente na sua interação com a mulher samaritana no poço de Sicar (Jo 4.1-30). Judeus e samaritanos não se relacionavam por razões culturais. Além disso, era considerado impróprio um rabino falar em público com uma mulher. A preocupação de Jesus com essa mulher foi, portanto, algo revolucionário. Depois daquele encontro, ela voltou para sua cidade e contou a todos o que havia acontecido, e muitos creram em Jesus por causa do testemunho dela. Naquela época, as mulheres não eram consideradas testemunhas idôneas, mas Cristo escolheu uma mulher para ser sua testemunha. Deus escolheu mulheres para serem as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo (Mt 28.1-8) e foi a elas que o Cristo ressurreto confiou sua primeira mensagem para os discípulos (Jo 20.15-18). A descida do Espirito reforçou ainda mais o papel das mulheres na evangelização, pois tanto elas quanto os homens receberam poder para testemunhar até os confins da terra (At 1.18). A fundação da Igreja de Filipos envolveu a participação de mulheres (At 16.11-15) e o mesmo ocorreu com a expansão do evangelho em Beréia (At 17.12). As mulheres do Novo Testamento foram comissionadas, juntamente com homens, para serem "luz do mundo" e, em função disso, estiveram sempre amplamente envolvidas no ministério de evangelização (Mt 5.14-16).

A mulher salva semeia vida das mais diferentes maneiras: Como mãe, ao dar à luz filhos que comprovam a maravilhosa providência de Deus atestada no mistério da maternidade, pois “não sabemos como os ossos se formam no interior do ventre materno”, Ec. 11.5.

Na vida do lar, lidando com os afazeres, com a criação dos filhos, na convivência com o marido - em que como verdadeira agricultora tem que ter a necessária habilidade para preparar e cultivar a “terra”, prudência e sabedoria para escolher não apenas o momento certo, mas também a “semente” adequada a plantar no solo dos corações colocados aos seus cuidados. E não apenas isso, mas vai precisar da paciência e do discernimento de uma vida inteira para regar, cuidar, preparar seus frutos para a vida – aqui e no porvir.

Semeadora que é, a mulher cristã enfrenta não somente os desafios do lar, mas no seu caminhar com Deus, na sua vida de serviço cristão, como testemunha daquilo que somente o Evangelho é capaz de fazer na vida daquele que se entrega a Jesus para seguí- lO por uma vida inteira.

Neste aspecto não podemos esquecer-nos das mulheres que, nos Evangelhos, foram exemplos na missão de semear a verdadeira vida. E isso podemos perceber naquelas que madrugaram para anunciar a ressurreição do Senhor. Que fizeram elas ao saírem pressurosas do sepulcro senão semear as boas novas de que o Salvador levantara cheio de vida do sepulcro?

Mulheres que dão ênfase à evangelização. Mulheres que ganham almas para Jesus. Mulheres que aceitam o desafio de acrescentar dia a dia à igreja em que servem a Deus, mais e mais pessoas salvas das garras de Satanás por meio da evangelização, porque semeiam a boa semente do Evangelho de perdão, como autênticas agricultoras que são.

O tempo não lhes altera o perfil. Tanto faz ser nas estradas poeirentas da Galileia, como em meio às perseguições, entre o grande número de dispersos ou entre os “arrastados e encerrados nos cárceres” (At. 8. 1- 4), quantas mulheres não enfrentaram o poder reinante e pagaram com a vida pela ousadia de pregar a Palavra, que é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer?



Muitas mulheres se destacam nos dons da hospitalidade, misericórdia, ensino, evangelismo e ajuda. Grande parte do ministério da igreja local depende das mulheres. As mulheres na igreja não são impedidas de rezar em público ou profetizar (1 Coríntios 11: 5), existe apenas uma restrição quanto a ter autoridade de ensino espiritual sobre os homens. A Bíblia em nenhum lugar restringe as mulheres de exercer os dons do Espírito Santo (1 Coríntios 12). As mulheres, tanto quanto os homens, são chamados para ministrar aos outros, para demonstrar o fruto do Espírito (Gálatas 5: 22-23), e para proclamar o evangelho aos perdidos (Mateus 28: 18-20; Atos 1: 8; 1 Pedro 3:15).


Deus ordenou que somente os homens devem servir em posições de autoridade de ensino espiritual na igreja. Isto não é porque os homens são necessariamente melhores professores ou porque as mulheres são inferiores ou menos inteligentes (o que não é o caso). É simplesmente a maneira como Deus projetou a igreja para funcionar. Os homens devem dar o exemplo na liderança espiritual em suas vidas e através de suas palavras. As mulheres devem assumir um papel com menos autoridade. As mulheres são encorajadas a ensinar outras mulheres (Tito 2: 3-5). A Bíblia também não restringe as mulheres em ensinar as crianças. As mulheres são impedidas da atividade de ensinar ou ter autoridade espiritual sobre os homens. Isso impede as mulheres de servirem como pastoras para homens. Isso não faz as mulheres menos importantes, por qualquer meio, mas sim dá-lhes um ministério mais concentrado e mais em acordo com o plano de Deus e os dons que Lhes concedeu.


Fonte: 
http://ministerio-floresqueadoram.blogspot.com.br/2008/10/mulheres-na-evangelizaao.html
http://www.adbelem.org.br/mulher/index.php?option=com_content&view=article&id=77:a-mulher-e-a-evangelizacao&catid=6:outros-artigos
http://www.gotquestions.org/women-pastors.html


A Boa Forma Espiritual


T. A. McMahon
O termo “fitness” (boa forma) é um dos jargões tecnológicos favoritos do marketing que atrai muitas pessoas às academias e aos spas, e até mesmo tem um apelo para os que estão fora de forma que o mesmo se torna um ideal a ser atingido. Há poucas dúvidas de que a parte física da vida simplesmente parece ser melhor quando a pessoa está em boa forma.
A Bíblia dá alguns créditos a essa idéia em 1 Timóteo 4.8, quando Paulo fala para Timóteo que exercícios físicos são de pouco [algum] proveito. O versículo continua: “Mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”. Em outras palavras, a piedade, que é o exercício espiritual de viver o que a Palavra de Deus ensina, deve ser buscada com afinco significativamente maior do que o “exercício físico”, para melhorar a vida diária do crente aqui na terra, bem como para dar-lhe recompensas na vida eterna.
O objetivo da boa forma espiritual, de acordo com as Escrituras, deve ser a piedade. O apóstolo Paulo exorta Timóteo a “exercitar-se” “pessoalmente na piedade” (1Tm 4.7), e Pedro declara que Deus tem doado aos crentes “todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2Pe 1.3). Espero que todos os crentes que lerem isto desejem alcançar esse objetivo, não importa quão distante sintam que estão dele neste momento. A boa notícia é que há uma Boa Notícia, não importando a condição em que a pessoa se encontra!
No mundo dos esportes, quando um time está precisando se esforçar bastante em mais de um aspecto do jogo, muitos treinadores fazem com que seus atletas voltem a praticar o que é fundamental naquele esporte. Isso geralmente faz com que as coisas dêem uma volta e caminhem na direção da melhora. Tal abordagem pode também ser útil para aqueles que querem alcançar a boa forma espiritual, mas não estão bem certos sobre como devem agir. (E não estou recomendando a ninguém que saia à procura dos chamados “instrutores espirituais” ou “treinadores espirituais”, que freqüentemente utilizam as últimas tendências, métodos ou técnicas, que estão longe de ser aquilo que as Escrituras ensinam).
Quais são os elementos fundamentais nas Escrituras para o crescimento na piedade? Como declarou Jesus a Nicodemos: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (...) Importa-vos nascer de novo” (Jo 3.3,7). Sem essa transformação, do nascimento espiritual do Alto, é impossível que alguém manifeste piedade. Esse novo nascimento acontece quando uma pessoa admite que é pecadora, se volta para Jesus em fé, crê que Ele pagou completamente a penalidade pelos pecados dela e aceita o dom gratuito da salvação que apenas Jesus poderia dar e realmente deu. Então, essa pessoa se torna um “novo homem”. “E assim se alguém está em Cristo, nova criatura é” (2Co 5.17). Embora tenha se transformado milagrosamente em uma nova criatura, o crente nascido de novo retém sua velha criatura, mas já não está mais debaixo de seu controle pecaminoso:
  • Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, (...) Longe de vós toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (Ef 4.29,31).
  • Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.9-10).
  • vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.24).
Não deveríamos nos surpreender, entretanto, quando, dentro do crente nascido de novo, a velha natureza, embora já não esteja mais no controle das coisas, cause uma batalha às vezes feroz em nosso coração e em nossa mente. Essa batalha espiritual continuará a existir em toda a nossa vida temporal, mas podemos ter a vitória diária. Por quê? Porque o próprio Deus forneceu tudo o que um crente precisa para crescer em “justiça e retidão procedentes da verdade”.
Quais são algumas dessas coisas que Ele nos forneceu? Uma ajuda fundamental é que o Espírito Santo passa a habitar em todo cristão no momento em que este crê no Evangelho:

  • Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Co 3.16).
  • E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gl 4.6).
  • E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14.16-17).
A habitação do Espírito Santo é fundamental, pois, sem o Espírito de Cristo, não haveria vida nEle. Isto pode ser comparado a termos o último modelo de um carro, mas sem o motor. Assim como um carro sem motor seria inútil no que se refere ao propósito para o qual foi criado, também uma pessoa que não possui o Espírito Santo (e, portanto, não pertence ao Senhor) é incapaz quando se trata de viver acima das circunstâncias, de ser luz para o mundo e de, finalmente, passar a eternidade cumprindo o plano de Deus para nós. A analogia pode ser um pouco desajeitada, mas creio que dá para entender o que quero dizer.
Por outro lado, a pessoa em quem o Espírito de Cristo habita possui tudo o que é necessário para viver uma vida de piedade – contanto que utilize o Espírito – o que certamente inclui ser espiritualmente frutífero e produtivo.
Considere a incrível abundância que o Espírito Santo proporciona ao crente. Ele, a Terceira Pessoa da Trindade, é o Consolador do cristão nascido de novo (o que inclui o significado de “fortalecedor”), é Aquele que ensina, que capacita, que dá poder, que dirige, que convence do pecado, que revela a verdade, que batiza e que transmite os inúmeros dons espirituais.
Foi através do Espírito Santo que recebemos a Palavra de Deus: “Porque nunca, jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21).
E é através do Espírito Santo que ganhamos entendimento das Escrituras: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26).
O envolvimento do Espírito Santo em nos dar a Palavra de Deus e seu valor em nos equipar em Cristo são claramente revelados em 2 Timóteo 3.15-17: “E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que todo o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.
De fato, a revelação miraculosa de Deus através das Sagradas Escrituras é verdadeiramente o manual de instrução do Senhor, informando-nos sobre o que precisamos saber para vivermos uma vida de piedade (2Pe 1.3); e o Espírito Santo é Aquele que nos dá poder para realizarmos os ensinamentos de Jesus, que é a Palavra Viva. Jesus é Deus-Homem. Ele é eternamente Deus e, por meio da Encarnação, tornou-se o Homem perfeito. Ele jamais cessará de ser tanto Deus quanto Homem.
Somos seres finitos, portanto essa idéia, juntamente com outras (tais como a doutrina da Trindade), podem nos parecer incompreensíveis. Enquanto ainda estivermos nesses corpos terrenos, nunca seremos capazes de entender completamente nosso Deus infinito. Portanto, confiamos no que Ele nos comunicou através de Sua Palavra e, um dia, estaremos com Ele e O conheceremos em verdade perfeita (1Co 13.12).
Em nossa busca pela piedade, Jesus não apenas nos deu instruções, mas Ele, como o Homem perfeito, também demonstrou a necessidade de dependermos da obra do Espírito Santo em nossa vida. Considere os versículos abaixo:
  • o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo” (Lc 3.22).
  • Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto” (Lc 4.1).
  • Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a circunvizinhança” (Lc 4.14).
Numa sinagoga em Nazaré, Ele declarou ser o Messias profetizado ao ler a passagem do Livro de Isaías. Suas palavras começaram com a afirmação: “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Lc 4.18).
Nosso Senhor não apenas demonstrou a importância do Espírito Santo em Sua vida como o Homem perfeito, mas Ele também enfatizou o mesmo para todos os que quisessem segui-lO: “Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23-24).
Embora este artigo tenha começado fazendo referências à boa forma física como uma analogia, existe uma diferença crítica entre a propensão de uma pessoa para o exercício físico e a busca dessa pessoa pela piedade. Freqüentemente, a primeira enfoca a si mesma, enquanto que a outra não. Ela deve ser “voltada para o outro”. A piedade é manifesta no amor de uma pessoa por Deus e pelos outros. Isto se torna abundantemente claro através dos dons do Espírito Santo, os quais Deus deu a todo crente a fim de capacitar a cada um a crescer em piedade e a ser de benefício uns para os outros. Paulo, escrevendo para a igreja de Éfeso, disse:
E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. (...) E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.7-13).
Como foi descrito acima, os dons do Espírito certamente gerarão piedade individual, mas, como foi observado, eles também nos ajudarão a crescer ainda mais à medida que ministramos, ou servimos, aos outros.
Pedro, em sua primeira epístola, confirma que os dons são para todos os crentes e devem ser dirigidos para o bem uns dos outros. “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10).
O desenvolvimento da boa forma espiritual está diretamente relacionado à dependência que a pessoa tem do Espírito Santo. Ele deu a cada crente um ou mais dons para serem usados da maneira que Ele quer e para a qual nos capacita. Se não dermos lugar à obra do Espírito Santo em nossa vida, os dons não serão exercitados, e tanto nós quanto o corpo de Cristo estaremos sendo privados daquilo que foi dado para o desempenho, o aperfeiçoamento e a edificação dos santos.
Infelizmente, nestes dias em que prevalece a apostasia do final dos tempos, a Igreja está se afastando do fortalecimento espiritual que Deus lhe proporcionou através do Espírito Santo, que é freqüentemente um Amigo negligenciado. Isto fica ainda mais evidente na área do discernimento espiritual.
Embora a boa forma espiritual seja certamente auxiliada pela operação dos dons do Espírito, existe outro importante exercício do Espírito Santo, que é um suporte para a piedade e é necessário para a excepcional qualificação que Deus nos dá para realizarmos Sua vontade: é sermos cheios do Espírito.
As Escrituras são muito claras nas exortações para os crentes serem cheios do Espírito Santo. Jesus era cheio do Espírito Santo; João Batista era cheio do Espírito Santo, bem como seus pais; Pedro era, e também Paulo, Estêvão, Barnabé e os discípulos. Além destes, todos os crentes são exortados a serem cheios do Espírito (Ef 5.18) e dos Seus frutos de justiça (Fp 1.11).
Em seu Comentário Bíblico, o falecido William MacDonald (que era membro da diretoria da Berean Call) compartilhou esses princípios bíblicos referentes a Efésios 5.18:
Como um crente pode ser cheio do Espírito? O apóstolo Paulo não nos diz aqui em Efésios; ele meramente ordena que sejamos cheios. Mas, a partir de outras passagens da Palavra, podemos saber que, para sermos cheios do Espírito, devemos:
  1. Confessar e abandonar todos os pecados conhecidos de nossa vida (1Jo 1.5-9)
  2. Ceder o controle de nossa vida totalmente a Ele (Rm 12.1-2)
  3. Permitir que a Palavra de Cristo habite ricamente em nós (Cl 3.16)
  4. Finalmente, devemos nos esvaziar de nós mesmos (Gl 2.20).
A seguir, MacDonald cita um autor desconhecido:
Assim como você deixou todo o peso do seu pecado, e descansou na obra terminada de Cristo, também deixe de lado todo o peso de sua vida e obra, e descanse na obra interior que é realizada pelo Espírito Santo. Entregue-se, manhã após manhã, para ser conduzido pelo Espírito Santo e vá adiante em adoração e descanso, deixando que Ele dirija você e seu dia. Cultive o hábito, durante todo o dia, de depender alegremente dEle e de obedecer-Lhe, esperando que Ele o guie, ilumine, corrija, ensine, use, e faça em você e com você o que for da vontade dEle. Conte com Ele como sendo um fato, completamente separado do que você vê ou sente. Vamos simplesmente crer e obedecer ao Espírito Santo como Aquele que dirige a nossa vida e vamos deixar de lado o peso de tentarmos nos guiar por nós mesmos. Assim, o fruto do Espírito aparecerá em nós, de acordo com a vontade dEle, para a glória de Deus.
Ninguém pode obedecer ao mandamento de Jesus: “Tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8.34), sem a capacitação do Espírito Santo. Uma pessoa que afirma ser cristã, mas não utiliza o poder do Espírito Santo em sua vida, talvez por causa de ensinamentos errados que recebeu, ou simplesmente por causa de uma apatia pessoal, provavelmente será esmagada pela cruz que está tentando carregar.
A boa forma espiritual é vital e mais crucial para os crentes hoje do que foi antes. Tempos de perseguição se delineiam no horizonte para os cristãos de países do Ocidente, onde a sedução, em vez da perseguição aberta, até agora tem prevalecido. Podemos aprender com o exemplo de Paulo e Barnabé: “Mas os judeus instigaram as mulheres piedosas de alta posição e os principais da cidade e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, expulsando-os do seu território. E estes, sacudindo contra aqueles o pó dos pés, partiram para Icônio. Os discípulos, porém, transbordavam de alegria e do Espírito Santo” (At 13.50-52).
Portanto, nosso encorajamento em oração por todos nós que conhecemos a Jesus e desejamos glorificá-lO, é este: Permitamos que o estudo da Sua Palavra seja nosso contínuo hábito, e que a direção e o preenchimento com o Espírito Santo sejam nossa experiência diária. Esta é a verdadeira boa forma espiritual! 
Fonte: (T. A. McMahon - The Berean Call - Chamada.com.br)

Sete Certezas Sobre o Arrebatamento


Norbert Lieth

"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.13-18).

Primeira certeza: os mortos não estão mortos

"Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem" (v.14). Esta certeza consiste em três partes:

a) No Novo Testamento, a ressurreição se refere principalmente ao corpo

O "dormir" dos crentes ou a expressão "os que dormem" dizem respeito aos corpos dos cristãos (At 13.36-37; Rm 8.10-11,23; 1 Co 15.35-46). A Bíblia não ensina o "sono" da alma! Por exemplo, o homem rico e Lázaro, depois que morreram, estavam respectivamente no reino dos mortos (hades) e no paraíso, mas absolutamente conscientes (Lc 16.19-31).
O corpo, que deixamos por ocasião da morte, "dorme"; mas o espírito do crente – sua personalidade, seu ser, sua consciência – encontra-se com Cristo a partir do momento da morte. O apóstolo Paulo estava totalmente convicto dessa realidade, motivo porque escreveu: "...tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor" (Fp 1.23).
Quando os saduceus discutiram com Jesus acerca da ressurreição dos mortos, Ele lhes disse: "E, quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou (Êx 3.6): Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos" (Mt 22.31-32).
O Senhor Jesus Cristo diz: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente..." (Jo 11.25-26).Em João 8.51 Ele também acentua: "...se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente." Se bem que o corpo adormece, o espírito daquele que crê em Jesus continua vivendo.
Em 2 Coríntios 5.8 está escrito que "deixar o corpo" significa ao mesmo tempo "habitar com o Senhor". Em outras palavras: assim que deixamos o corpo estamos com Cristo.
Romanos 8.10 se refere a uma verdade espiritual que já aconteceu, mas por outro lado essa verdade também se aplica ao futuro após a morte: "Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça."
Em 1 Tessalonicenses 4.16 lemos acerca dos "mortos em Cristo". Uma vez que Jesus ressuscitou e vive, também vivem todos os que dormiram nEle. Espiritualmente eles estão em Cristo e vivem com Cristo ("Pois a nossa pátria está nos céus" – (Fp 3.20), fisicamente eles serão ressuscitados.

b) A esperança de estar com Cristo

Mas a realidade é ainda mais maravilhosa, e isso também faz parte da certeza da salvação e do arrebatamento. Como cristãos, não dizemos por acaso: "O Senhor levou tal irmão ou tal irmã". Realmente é verdade que um cristão é buscado por Jesus, enquanto um não-crente é levado pela morte. A Igreja de Jesus não verá a morte: "Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança" (1 Ts 4.13). Os outros estão fora (v.12), não estão em Cristo!
O versículo 14 trata dos que dormem em Jesus: "Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem." Isso fica mais claro na Edição Revista e Corrigida: "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele". Os cristãos que morreram foram postos para dormir por Jesus, assim como uma mãe ou um pai põem seus filhos para dormir à noite. Isso significa na prática: quando um crente morre, ele é buscado por Jesus, e assim não verá a morte. Estou convicto de que o Senhor está presente na morte de cada um de Seus filhos, para levá-los para junto de Si.

c) A garantia de que os mortos virão com Cristo

A promessa de que Deus, "mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem" é uma afirmação revolucionária. É importante observar que não está escrito: "trará para Ele", mas "trará, em sua companhia", ou seja, "trará com Ele". O próprio Senhor comunica ao apóstolo – e assim a toda a Igreja – que os mortos em Cristo não serão prejudicados de modo algum, mas que até terão a primazia.
Quando voltar, Jesus trará consigo os que morreram nEle, pois eles já estão com Ele (1 Ts 4.14-15), e ressuscitará seus corpos mortos em primeiro lugar (v.16). Somente depois disso acontecerá a transformação dos crentes ainda vivos, e então eles serão arrebatados juntos ao encontro do Senhor (v.17).
Examinemos o versículo 14 em duas outras versões:
"Visto que nós cremos que Jesus morreu e depois voltou à vida, podemos também crer que, quando Jesus voltar, Deus trará de volta com Ele todos os cristãos que já morreram" (A Bíblia Viva).
"Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele" (Edição Revista e Corrigida).
Portanto, isso significa simplesmente que os trazidos com Jesus em Sua vinda são os espíritos sem corpo dos que morreram em Cristo. Primeiro, seus corpos serão ressuscitados e juntados aos espíritos. Depois os crentes vivos serão transformados e toda a Igreja será levada para o céu com Jesus.
O fundamento dessa esperança de ressurreição foi criado exclusivamente por Jesus através da Sua morte e ressurreição. Disso consiste a força e o poder da ressurreição. Agora, o que importa é se cremos na Sua morte e ressurreição (v.14). Certa vez Jesus perguntou aos Seus discípulos: "Quem dizeis (ou crêdes) que eu sou?" (Mt 16.15). Então Pedro deu a única resposta certa: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v.16). Na sua opinião, quem é Jesus?

Segunda certeza: o Senhor voltará pessoalmente

"Porquanto o Senhor mesmo... descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A ressurreição/o arrebatamento será o momento em que o Senhor Jesus deixará Seu trono no céu e virá pessoalmente ao encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do Pai. Assim como um noivo vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo Seu sangue e os conduzirá para Sua glória.
O Senhor não enviará um anjo ou qualquer outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então se cumprirá literalmente a promessa de João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em inúmeras passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de Jesus a qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37).

Terceira certeza: a palavra de ordem

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A Edição Revista e Corrigida diz: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro". Segundo meu entendimento, o próprio Senhor dará esta palavra de ordem, pois Ele é o Soberano a quem todos os exércitos celestiais obedecem. Isso é indicado nas seguintes passagens:
"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que todos os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão" (Jo 5.25). Jesus, o Bom Pastor, também disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão" (Jo 10.27-28). Você já é uma ovelha do rebanho de Jesus? A resposta a essa pergunta tem importância decisiva em relação à eternidade. Você já tem um relacionamento pessoal com Jesus, por tê-lO recebido em sua vida (Jo 1.12)? Você pode dizer com certeza que é um filho de Deus? Se não o pode, pedimos que você dê esse passo decisivo ainda hoje!
• Quando o Senhor Jesus ressuscitou a Lázaro, lemos que Ele clamou dando uma ordem:"...(Jesus) clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!" (Jo 11.43). Devemos imaginar o seguinte: no decorrer dos tempos, milhões de pessoas crentes no Senhor Jesus dormiram, ou seja, faleceram. Aí chega a hora do arrebatamento. O Senhor se levanta do Seu trono e clama: "Vem para fora!" Então as sepulturas se abrirão, e nenhum dos que foram comprados pelo Seu sangue ficará para trás. Não importa se seus corpos foram queimados, se morreram contaminados por radiação nuclear ou se estão nas profundezas dos mares – Ele é o Criador, Ele os ressuscitará e os conduzirá ao encontro de seus espíritos/almas.
• No Salmo 33.9 está escrito acerca dEle, o Filho do Altíssimo: "Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir" (compare também Is 55.4).
Essa "palavra de ordem" do Senhor vem da linguagem militar. Ela é semelhante à voz de comando de um general que chama suas tropas para o combate. Por ocasião do arrebatamento, o General celestial dará ordem às tropas que lutam por Ele, que deveriam estar revestidas de toda a armadura espiritual (Ef 6.11ss), para que deixem o campo de batalha sobre a terra e venham com Ele para a Sua glória.

Quarta certeza: a voz do arcanjo

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A designação "arcanjo" se aplica a apenas um anjo na Bíblia, isto é, a Miguel: "Contudo, o arcanjo Miguel..." (Jd 9). Miguel significa "Quem é como Deus?" Este anjo é um dos mais importantes em hierarquia (Dn 10.13).
No tempo de Daniel, Miguel lutou contra um príncipe dos demônios no mundo celestial e veio ajudar Gabriel, para que este pudesse confirmar a Daniel que suas orações haviam sido atendidas (Dn 10.12-14 e 21). Anteriormente este arcanjo também lutou com Satanás pelo corpo de Moisés: "Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o Diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo difamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!" (Jd 9). No final, Miguel e seus exércitos de anjos lutarão contra os exércitos de demônios de Satanás, os vencerão e lançarão sobre a terra para que não tenham mais acesso ao céu (Ap 12.7-9).
Por que se ouvirá a voz do arcanjo Miguel no momento do arrebatamento? Por que e para que ele levantará a sua voz – após a palavra de ordem do Senhor para o arrebatamento? A chave ou a resposta para isso está nas significativas palavras do arcanjo Gabriel ao judeu Daniel: "Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe" (Dn 10.21). Este arcanjo intervém de modo especial em favor do povo de Israel: "Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo..." (Dn 12.1).
Devemos lembrar que no momento em que o Senhor Jesus Cristo der a ordem para a ressurreição e para o arrebatamento da Sua Igreja, a dispensação da graça terminará. Então o "corpo de Cristo" estará completo, então o Pentecoste em sentido inverso (a retirada do Espírito Santo) acontecerá e a Igreja será levada para o céu.
Depois disso será restabelecida novamente uma espécie de "situação do Antigo Testamento" – a conexão entre a 69ª e a 70ª semana de anos de Daniel. Lembremo-nos apenas do quinto selo e daqueles na Grande Tribulação "...que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Ap 6.9-10). Conforme meu entendimento, estes não pertencem à Igreja, pois verdadeiros discípulos de Jesus não pedem vingança. Pelo contrário. Ao morrer apedrejado pelos fariseus e escribas, Estevão clamou: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz:Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu" (At 7.59-60).Quanto às condições típicas do Antigo Testamento durante a Grande Tribulação, lembremos também das duas testemunhas, que farão milagres, ferirão a terra com toda sorte de flagelos e farão sair fogo das suas bocas para devorar os inimigos (Ap 11.3-6; compare também Lc 9.54-55).
A Igreja de Jesus era um mistério, ela foi inserida por Deus entre a 69ª e a 70ª semana de anos de Daniel. Depois que ela for arrebatada, começará a 70ª semana de anos (ligada à 69ª semana) de Daniel 9. Enquanto a Igreja estiver na casa do Pai celestial, o mundo e Israel entrarão na Grande Tribulação. Assim, o povo judeu passará outra vez inteiramente para o centro da ação de Deus. Por isso o príncipe angélico de Israel entrará novamente em ação (como no caso de Daniel), e levantará a sua voz. Para quê? Em favor do povo de Israel: "Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro" (Dn 12.1). "Naquele tempo" significa: quando a Igreja tiver sido arrebatada, o anticristo tiver aparecido e a Grande Tribulação tiver começado, o arcanjo Miguel intervirá em favor do povo de Israel, pois então começará a salvação do remanescente de Israel: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente. Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará... Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão" (Dn 12.2-4 e 10). A voz do arcanjo em geral também é entendida como uma chamada coletiva de reunião e recolhimento dos santos do Antigo Testamento.
Atualmente muitos israelitas já chegaram ao conhecimento mais elevado que existe: eles creram em Jesus Cristo, o seu Messias! E o próprio Senhor acrescenta sempre mais judeus à Sua Igreja, como se conclui pelo seguinte relato:
(...) Cinco pessoas foram batizadas em outubro. Shalom e Ora, um jovem casal israelense, e duas filhas converteram-se através de sua vizinha, que freqüenta regularmente a igreja. "É algo especial", escreve John Pex, "quando jovens judeus reconhecem o seu Messias – principalmente quando um casal se converte e é batizado".
(...) A loja da Sociedade Bíblica em Tel Aviv está muito bem localizada e é visitada por muitos israelenses. Andy Ball, seu diretor, relata o exemplo de uma mulher ortodoxa que comprou um Novo Testamento na loja: ela queria conhecer a fé cristã em primeira mão. Uma funcionária do governo queria um Antigo Testamento em árabe para outra pessoa e nessa oportunidade comprou um Novo Testamento para si própria. A loja bíblica também abastece outras casas de comércio, universidades e hotéis com Novos Testamentos, livros e artigos cristãos... (Amzi 3/98)
Ao profeta Daniel foi ordenado: "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará." Que tipo de saber se multiplicará? Resposta: cada vez mais judeus reconhecerão que Jesus é o Messias. Já observamos o início disso hoje em dia. O número de membros das igreja judaico-messiânicas multiplicou-se por 10 nos últimos 30 anos!
Mas, voltando à voz do arcanjo: podemos imaginar que Miguel acompanhará o Senhor quando Ele vier buscar a Sua Igreja. A Bíblia Viva diz: "Pois o próprio Senhor descerá do céu com um potente clamor, com o vibrante brado do arcanjo e com o vigoroso toque de trombeta de Deus" (1 Ts 4.16). Evidentemente o Senhor não teria necessidade desse acompanhamento, mas parece que o arcanjo Miguel é o guerreiro que atua nos ares contra Satanás (Daniel 10), e como Israel terá entrado em cena novamente, o arcanjo intervirá lutando em favor do povo da aliança de Deus.
O arrebatamento da Igreja de Jesus (toda pessoa salva, seja judeu ou gentio, será retirada da terra) provocará um golpe repentino, dramático e inimaginável na história da humanidade que ficará para trás. Esse acontecimento revolucionário desencadeará uma série de outros acontecimentos subseqüentes. Queremos destacar um deles:

Em Israel irromperá um avivamento

Romanos 11.25 diz de maneira bem clara: "Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios (na Igreja de Jesus)." Quando a plenitude dos gentios (das nações) tiver entrado no "corpo de Cristo", ele será levado para o céu. Aí terminará o endurecimento de Israel, sua cegueira acabará.
Então muitos judeus chegarão ao saber de Daniel 12.4, entendendo que o Senhor Jesus é o seu Messias. É muito provável que nos dias após o arrebatamento milhares e milhares de judeus se converterão a Jesus, à semelhança do que aconteceu no começo da Igreja no livro de Atos. Então brotará e nascerá a semente do Evangelho espalhada oralmente e de forma impressa pelos judeus messiânicos, que nesse tempo também terão sido arrebatados. Os que ficarem para trás, familiares, amigos, colegas, etc., procurarão Bíblias, livros e outras publicações cristãs deixadas pelos arrebatados. Eles se lembrarão daquilo que leram e ouviram, de comentários bíblicos e pregações sobre a esperança pelo Messias. Essa esperança já germina atualmente no coração de muitos judeus.
Depois do arrebatamento aparecerão também os 144.000 selados de Israel (Ap 7.4-8) e as duas testemunhas (Ap 11.3ss). Cada vez mais judeus se converterão e levarão o Evangelho ao seu próprio povo e aos gentios. Nisto os judeus terão uma grande vantagem, pelo fato de terem sido espalhados por todo o mundo e dominarem muitas línguas diferentes.
Mas, para sermos exatos, devemos dizer também que nem todos os judeus se converterão. Muitos, especialmente os ligados ao governo, farão a aliança com o anticristo, isto é, com o líder romano [europeu] (Dn 9.26-27; Ap 13.1; Is 28.14-16). Quando fala desse tempo, também Daniel diz que muitos serão purificados (converter-se-ão), mas muitos permanecerão ímpios; que muitos entenderão, mas muitos outros não entenderão (Dn 12.10). Apenas um remanescente será salvo, como se vê claramente em outras passagens das Escrituras (por exemplo, em Rm 9.27; Ez 20.33-38). Mas atrás de todo esse remanescente crente se colocará o arcanjo Miguel como príncipe de Israel. No arrebatamento ele levantará a sua voz, porque terá chegado sua hora para agir em favor do remanescente de Israel.
Como vimos, em nossos dias muitos israelitas estão crendo no seu Messias, em Jesus Cristo. Será que o Senhor está preparando o Seu povo para o arrebatamento e a Grande Tribulação? Será que Ele o faz porque a hora já está muito adiantada?

Quinta certeza: a trombeta de Deus

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A trombeta de Deus aqui mencionada é a mesma de 1 Coríntios 15.52: "...num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." Esta trombeta de Deus chamará todos os santos de todos os tempos para a casa do Pai.
Por que ela é chamada de "última trombeta"? Porque então a dispensação da graça chegará ao fim. A dispensação da anunciação do Evangelho da graça começou com uma "trombeta" e terminará com uma trombeta. Por que ela começou com uma "trombeta"? Porque podemos dizer que a pregação do Evangelho "repercutiu", "ressoou" ou foi "trombeteada". Por exemplo, a frase: "Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor..." (1 Ts 1.8), significa literalmente: "porque vocês trombetearam a palavra do Senhor". Em Romanos 10.18 está escrito: "Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo."
A trombeta do Evangelho conclamando para a salvação em Jesus Cristo ressoou por quase dois mil anos. Em breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho deixará de ser pregado, a dispensação da graça chegará ao fim e a Igreja estará concluída, a sua plenitude terá sido alcançada. A Igreja será chamada para subir à casa do Pai.
Em que será que pensaram os tessalonicences, que em grande parte eram judeus, quando Paulo escreveu sobre a trombeta? O Apocalipse ainda não existia, portanto eles ainda não sabiam nada sobre as sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso, certamente eles pensaram na trombeta da salvação de Números 10.2-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas que eram tocadas em certas ocasiões. A ordem de Deus dizia: "Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais" (Nm 10.2). Por um lado, portanto, estas trombetas de prata eram tocadas para convocar, chamar, juntar e reunir, e por outro lado para levantar acampamento e partir. Isso não tem sentido profético? Convocação (chamamento) = pregação do Evangelho para vir a Jesus ("muitos são chamados..."), até que a plenitude estiver reunida. Partida = ressurreição/arrebatamento para a casa do Pai.
É interessante verificar que essas trombetas deviam ser confeccionadas de prata. Que prata era usada para essa finalidade? O siclo de prata do resgate [salvação] (Êx 30.12-13). Esses siclos eram dados como pagamento de resgate pela vida dos israelitas, para que não houvesse entre eles nenhuma praga. Isso também nos faz lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas pela prisão do Senhor Jesus, que obteve a nossa salvação na cruz.
As diferentes maneiras de tocar as trombetas significavam, entre outras coisas, o seguinte:
a) Quando as duas trombetas eram tocadas de maneira normal, isso servia para o chamamento e ajuntamento de toda a congregação na porta da tenda da congregação (Nm 10.3) = um chamamento para salvação.
b) Quando as trombetas eram tocadas a rebate, fortemente, como "sinal de alarme", isso indicava a ordem para partir. O último toque da trombeta era o sinal para juntar os pertences e partir = uma maravilhosa ilustração do arrebatamento.
Agora ainda ressoa a trombeta do Evangelho para chamamento e ajuntamento. Mas quando for tocada a última trombeta de Deus como "sinal de alarme" para o arrebatamento, ao mesmo tempo isto será um sinal para o ajuntamento de Israel, porque então terá chegado o tempo do seu salvamento. É o que se conclui de Números 10.9: "Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra os opressores que vos apertam, também tocareis as trombetas a rebate, e perante o SENHOR, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos."
Depois do arrebatamento virá o opressor, o anticristo, mas o Senhor se lembrará de Israel e no final salvará o Seu povo. Isaías 27.12-13 anuncia isso de maneira muito bonita: "Naquele dia, em que o SENHOR debulhará o seu cereal desde o Eufrates até ao ribeiro do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao SENHOR no monte santo de Jerusalém."
Pelos motivos já mencionados e os que vamos acrescentar, a trombeta de Deus para o arrebatamento, segundo o meu entendimento, não equivale às sete trombetas do Apocalipse (capítulos 8-11).
• A trombeta de Deus para o arrebatamento anuncia a conclusão da era da graça. Trata-se da trombeta da salvação. No seu som temos a salvação, o perdão e a vitória do Evangelho. Ela ressoa principalmente para a Igreja, mas também para Israel, no sentido de que então o remanescente será reunido.
• As trombetas tocadas pelos anjos em Apocalipse, entretanto, são todas trombetas de juízo sobre o mundo das nações que rejeitou a Cristo. Além disso, os vinte e quatro anciãos (a Igreja, veja Ap 4.9-11) já se encontram no céu por ocasião da sétima trombeta e anunciam a volta de Jesus e Seu reino (Ap 11.15-17ss).
• É muito interessante observar que outras traduções de 1 Tesalonisences 4.16, por exemplo a Edição Corrigida e Revisada, dizem: "...Porque o mesmo Senhor descerá do céu... com a trombeta de Deus...". Isto quer dizer que o próprio Senhor – como Sumo Sacerdote da Sua Igreja – tocará a trombeta, porque ela estará na Sua mão. Ele mesmo chamará os Seus para casa. Ele mesmo dará a ordem e o sinal para a retirada da Sua Igreja. Segundo o meu entendimento, isso também é o mais provável, pois a trombeta é chamada de "trombeta de Deus", e Jesus Cristo é Deus (Tt 2.13; 1 Jo 5.20). Por que não seria o Salvador que haveria de chamar os Seus salvos? Aliás, no Antigo Testamento apenas os sacerdotes podiam tocar as trombetas. E Jesus é o Sumo Sacerdote, não um anjo qualquer. As sete trombetas de juízo (Ap 8.6-9,12; 11.15) são empunhadas e tocadas por anjos. Por isso, deve haver uma diferença entre a trombeta do arrebatamento e as sete trombetas de juízo.

Sexta certeza: ressurreição e arrebatamento

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1 Ts 4.16-17). Não se trata aqui de uma ressurreição geral. Somente os mortos emCristo e os vivos em Cristo serão ressuscitados ou transformados. Todos os demais mortos permanecerão nas suas sepulturas até o dia do juízo final. O que é descrito aqui é uma ressurreição seletiva dentre os mortos e realmente diz respeito somente àqueles que estãoem Cristo.
Em João 5.28-29 o Senhor mencionou duas diferentes ressurreições: "Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo." E quando Jesus desceu do monte com Seus discípulos depois da Sua transfiguração, Ele lhes disse algo que muito os admirou e que até então eles ainda não tinham ouvido. Trata-se de uma expressão totalmente nova em relação ao arrebatamento: "Ao descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos. Eles guardaram a recomendação, perguntando uns aos outros que seria o ressuscitar dentre os mortos?" (Mc 9.9-10).
Jesus foi o primeiro que ressuscitou dentre os mortos (At 26.23; Cl 1.18; 1 Co 15.20). Também 1 Coríntios 15.23 fala disso: "Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda." Esta afirmação, em conexão com 1 Tessalonicences 4.16, explica que todos os que estão em Cristo ressuscitarão dentre os mortos. Esta é a chamada "primeira ressurreição" (Ap 20.5-6). As outras pessoas, as que não estavam em Jesus, que não pertenciam a Ele pela fé salvadora e, assim, não tinham um relacionamento pessoal com Ele, serão ressuscitadas mil anos mais tarde e então irão para o inferno (Ap 20.11-15).
Na primeira ressurreição/arrebatamento o Senhor Jesus deixará o Seu trono e, vindo do céu (da casa do Pai), aparecerá nos ares (1 Ts 4.17). Ele não virá de maneira visível sobre a terra, mas permanecerá na atmosfera superior. Os espíritos/almas dos que dormiram nEle O acompanharão, como provavelmente também o arcanjo Miguel. Então serão ressuscitados primeiro os corpos dos que morreram em Cristo. Logo a seguir, os corpos dos que ainda estiverem vivos serão transformados. Então a Igreja será arrebatada coletivamente ao encontro do Senhor nos ares, entre nuvens, e Ele levará Sua noiva para a casa do Pai. A Igreja terá então deixado seu lugar na terra e João 14.1-6 estará cumprido. Tudo isso naturalmente acontecerá numa fração de segundos (comp. 1 Co 15.51-53).

Sétima certeza: estar para sempre com o Senhor

"...e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.17-18). Esta garantia: "...estaremos para sempre com o Senhor", é um consolo eterno acima de tudo o que é passageiro neste mundo... A partir desse momento, nada mais estará sujeito à morte para qualquer filho de Deus. Todas as tristezas do passado, todas as misérias e tentações, todas as perguntas, tudo será esquecido e respondido por este fato: "...estaremos para sempre com o Senhor." "Estaremos para sempre com o Senhor" significa que a Igreja estará sempre onde Jesus estiver; ela participará de toda a Sua riqueza divina. Então se cumprirá o que está escrito em Tito 2.13:
"...aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus."
"Aguardando ansiosamente aquele tempo quando se verá a sua glória – a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo" (A Bíblia Viva).
Mas quem não tem Jesus cai num abismo insondável de desespero. Aquele que não tem Jesus perde a bendita e eterna esperança. Justamente nesta passagem da ressurreição e do arrebatamento, a Bíblia nos mostra que haverá pessoas que estarão dentro (1 Ts 4.16) e pessoas que estarão fora (v.12), que haverá pessoas cheias de esperança e pessoas sem esperança (v.13), pessoas que estarão para sempre com o Senhor e pessoas eternamente separadas dEle (v.17), pessoas consoladas e pessoas sem consolo (v.18). Aquele que nãoestá em Cristo não tem nenhum relacionamento com Deus; tal pessoa está "fora", sem esperança, porque não tem lar. Uma pessoa sem Jesus ficará eternamente sem consolo e sem paz.
Como você pode ganhar o direito de morar na casa do Pai celestial, adquirir a esperança de "estar para sempre com o Senhor" e transmitir esse consolo também para outros? Decidindo-se por Jesus Cristo e por Sua obra de salvação consumada na cruz – também por você. Se você aceitar isso pela fé, 1 Tessalonicenses 4.14-18 realmente se cumprirá também em sua vida. Por isso, decida-se totalmente por Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo! A Palavra do Deus Eterno lhe diz em Jó 11.13 e 18: "Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus... Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança".
Fonte: (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O Poder da Oração



A idéia de que o poder é inerente (não pode ser separado) a oração é muito popular. Segundo a Bíblia, o poder da oração é, simplesmente, o poder de Deus, que ouve e responde as orações. Considere o seguinte:

  1. O Senhor Deus Todo-Poderoso pode fazer todas as coisas; não há nada impossível para Ele (Lucas 1:37).
  2. O Senhor Deus Todo-Poderoso convida Seu povo a orar para Ele. A oração para Deus deve ser feita persistentemente (Lucas 18: 1), em ação de graças (Filipenses 4: 6), com fé (Tiago 1: 5), dentro da vontade de Deus (Mateus 6:10), para a glória de Deus (João 14: 13-14), e vir de um coração que está de bem com Deus (Tiago 5:16).
  3. O Senhor Deus Todo-Poderoso ouve as orações dos Seus filhos. Ele nos manda orar, e Ele promete escutar quando fazemos. "Na minha angústia clamei ao SENHOR; Eu clamei ao meu Deus por ajuda. Do seu templo Ele ouviu a minha voz; meu clamor chegou aos Seus ouvidos "(Salmo 18: 6).
  4. O Senhor Deus Todo-Poderoso responde à oração. "Peço a ti, ó Deus, pois tu me respondes" (Salmo 17: 6). "Os justos clamam, eo Senhor os ouve; os livra de todas as suas tribulações" (Salmo 34:17).
Outra idéia popular é que a quantidade de fé que temos determina se ou não Deus responderá às nossas orações. No entanto, às vezes o Senhor responde a nossas orações apesar de nossa falta de fé. Em Atos 12, a igreja orou por libertação de Pedro da prisão (v. 5), e Deus respondeu às orações deles (v. 7-11). Pedro vai até a porta da reunião de oração e bate, mas aqueles que estão orando recusam a acreditar que é realmente Pedro. Eles oraram para ele ser libertado, mas eles fracassaram quando deixaram de esperar por uma resposta às suas orações.

O poder da oração não flui de nós; e não são palavras especiais que dizemos ou a maneira especial que nós dizemos e ou mesmo quantas vezes nós dizemos. O poder da oração não é baseado em uma certa direção que nos colocamos ou uma determinada posição dos nossos corpos. O poder da oração não vem do uso de artefatos ou ícones ou velas ou grânulos. O poder da oração vem do Onipotente, que ouve nossas orações e responde a elas. A oração nos coloca em contato com o Deus Todo-Poderoso, e devemos esperar por poderosos resultados, mesmo que Ele escolha atender as nossas petições ou negar nossos pedidos. Seja qual for a resposta às nossas orações, o Deus a quem oramos é a fonte do poder da oração, e Ele pode e vai nos responder, de acordo com a Sua perfeita vontade e no Seu tempo.

Fonte: http://www.gotquestions.org/power-of-prayer.html